domingo, 22 de março de 2015

NEW YORK COSMOS

Com a benção de Pelé, Cosmos quer se tornar o time mais tradicional dos EUA


Pelé participa da apresentação de Raul
Pelé participa da apresentação de Raul

New York Cosmos ficou famoso na década de 1970 quando trouxe grandes craques e montou uma verdadeira seleção. Nomes como Carlos Alberto, Beckenbauer e Chinaglia se uniram a Pelé para tentar popularizar o futebol nos Estados Unidos. E a ideia deu certo. Em 14 de agosto de 1977 o Cosmos levou 77.691 pessoas para assistir a uma partida contra o Fort Lauterdale Strikers.

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                                  Pelé saiu da aposentadoria para jogar no Cosmos

Em 1985, porém, depois de cinco títulos da liga, o time encerrava suas atividades. O hiato, só acabou em 2009 com a chegada do empresário Paul Kemsley que bancou a volta do clube. Desde então, o Cosmos disputa a NASL, a segunda liga mais importante dos Estados Unidos, atrás apenas da MLS.
O projeto é chegar ao torneio, mas enquanto isso não acontece, o time tenta se consolidar como principal força da NASL. Em 2013, com o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Sena como referência, o time venceu a competição. Em 2014 ficou pelas semifinais. Em 2015, o projeto é levar mais um troféu para Nova York. A aposta, agora é em uma estrela do futebol mundial. Raul, ídolo do Real Madrid, aos 37 anos chegou para ser o grande nome do Cosmos.
Raul é o craque do Cosmos
Raul é o craque do Cosmos
O zagueiro Rovérsio, ex-Santa Cruz e Betis atua ao lado de Raul e Marcos Sena e explica que a torcida americana já enxerga o Cosmos como um time de grande história no país. “O Cosmos é o time onde jogou Pelé, Beckenbauer, Carlos Alberto, então, sempre está na memória do pessoal. Para nós vestir essa camisa é motivo de orgulho. É muito bom participar de uma equipe tradicional dos Estados Unidos, como o Cosmos”, disse o defensor.
A estreia na temporada de 2015 é justamente contra o Strikers, time que foi rival do Cosmos na década de 70 e que foi o adversário no jogo de maior público da história do clube. Em campo Raul, Marcos Sena e Rovérsio vão encontrar Leonardo Moura, o camisa 10 adversário. Mas, um novo rival pode surgir. Ronaldo, sócio e ativo na direção do Strikers já avisou que quer voltar a jogar.
A possibilidade agrada os adversários. “Para mim vai ser sempre um prazer participar de um jogo com tanta gente de qualidade. Principalmente se for com o Ronaldo”, declarou Rovérsio.
Rovérsio em ação pelo Cosmos
Rovérsio em ação pelo Cosmos
Com seis títulos em ligas dos norte-americanas e grandes craques em sua história o Cosmos quer tornar Nova York a capital do futebol nos Estados Unidos. O New York City, outro time da cidade, conta com Lampard e David Villa e conseguiu uma vaga na MLS, frustrando um pouco os planos do ex-clube de Pelé. O que aumenta a esperança dos torcedores do Cosmos é a grande história, talvez a maior do país no futebol. A chegada de Raul e as boas campanhas na NASL também contam a favor.

Pioneirismo em Cuba
Com a reforma das relações entre Cuba e Estados Unidos, a parte esportiva dos países deve ganhar ainda mais em intercâmbio. Quando surgiu a ideia de um jogo envolvendo os dois países, a organização colocou o Cosmos em pauta. O time é conhecido no mundo todo e, em Cuba, vai representar pela primeira vez o futebol dos Estados Unidos em uma aparição na ilha. O amistoso será contra a seleção do país. A partida deve ocorrer em junho.
Um bate-papo com Rovérsio
Planeta Bola – Como é atuar no time em que jogou Pelé?
Rovérsio – A gente sabe a tradição que tem o Cosmos. É um clube de tradição nos Estados Unidos. O Cosmos é o time que jogou Pelé, Beckenbauer, Carlos Alberto, então, sempre está presente na memória do pessoal. Para nós que vestimos essa camisa é um motivo de orgulho participar de uma equipe tão tradicional dos Estados Unidos, como o Cosmos.
Planeta Bola – Como é a relação do grupo com Raul?
Rovérsio – Tanto no ano passado, como agora temos o Marcos Senna e agora temos a chegada do Raul que é um fora de série, conhecido mundialmente. Cada vez mais nos dá prazer de levantar e estar treinando junto com essa gente. Nos enche de orgulho por ver como são humildes e trabalham diariamente, então só nos enche de motivação, cada vez mais.
Planeta Bola – Como seria marcar Ronaldo em um jogo da NASL?
Rovérsio - Esses jogadores, de nível mundial, se pudessem não se aposentador nunca seria bom para o público. É sempre bom jogar ao lado dos melhores. E para quem está de fora, ver esse pessoal jogando é sempre um espetáculo.
É bom para nós que participamos, mesmo contra ou a favor, assim como ao público. Se (o Ronaldo) jogar vai ser melhor para nós. Para mim vai ser sempre um prazer participar de um jogo com tanta gente de qualidade como Ronaldo, Raul e Marcos Sena.
Fonte: Planeta Bola
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