segunda-feira, 8 de abril de 2019

HINO DO SANTA CRUZ FC - PE


                      Santa Cruz Futebol Clube

        LETRA

Hino do Santa Cruz
Santa Cruz Futebol Clube

Santa cruz santa cruz
Junta mais esta vitória
Santa cruz santa cruz
Ao teu passado de glória
És o querido do povo 
O terror do Nordeste 
No gramado tuas vitórias de hoje
Nos lembram vitórias do passado
Clube querido das multidões

Tu és o super campeão


Nome: Santa Cruz Futebol Clube
Alcunhas: Cobra coral, Tricolor, O Mais Querido, Terror do Nordeste
Torcedor/Adepto: Tricolor, Coral, Santacruzense
Mascote: Cobra Coral
Fundação: 3 de fevereiro de 1914 (97 anos)
Estádio: Estádio José do Rego Maciel
Capacidade: 60.044 pessoas
Localização: Recife - PE, Brasil
Campeonato: Pernambucano



Santa Cruz Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade do Recife, do estado de Pernambuco, fundada a 3 de fevereiro de 1914.

"O Santa Cruz nasceu e vai viver eternamente."
— Alexandre Carvalho - um dos fundadores do clube, em 1914


                                                    
                                                     ESCUDO



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História


O Santa, como é chamado, ostenta entre as suas principais conquistas, 25 títulos estaduais (dentre os 25 títulos possui 3 Super-Campeonatos, sendo o único Tri-Super Campeão pernambucano), 1 Taça Norte-Nordeste e também o prêmio de Fita Azul do Brasil em 1980, já tendo sido semifinalista do Campeonato Brasileiro na década de 1970, sua fase áurea.

Possui rivais históricos, como o Sport Club do Recife, com o qual protagoniza o Clássico das Multidões; o Clube Náutico Capibaribe, com quem disputa o Clássico das Emoções; e o América, contra quem joga o Clássico da Amizade.

Tendo sido criado por um grupo de 11 meninos do Recife, a ideia do nome "Santa Cruz" adveio em razão do pátio da Igreja de Santa Cruz, onde este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol - afinal, naquela época não existiam campos.

Os fundadores do clube reuniram-se na Rua da Mangueira n° 2, distrito da Boa Vista, por volta das 19 horas. Estiveram presentes os senhores Quintino Miranda Paes Barreto, José Luiz Vieira, José Glacério Bonfim, Abelardo Costa, Augusto Flankin Ramos, Orlando Elias dos Santos, Alexandre Carvalho, Oswaldo dos Santos Ramos e Luiz de Gonzaga Barbalho Uchôa Dornelas Câmara.

A primeira diretoria do Santa Cruz ficou assim estabelecida:

* Presidente: José Luiz Vieira
* Vice-presidente: Quintino Miranda Paes Barrreto
* Primeiro secretário: Luís de Gonzaga Barbalho
* Diretor de Esportes: Orlando Elias dos Santos

Na reunião, definiu-se o nome da nova agremiação como sendo "Santa Cruz Foot-Ball Club". As cores escolhidas foram o branco e preto. Posteriormente o Santa adotou o vermelho, tornando-se tricolor.

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O primeiro adversário do Santa Cruz foi o Rio Negro, na campina do Derby, onde foi atraído um bom público para ver jogar o "time dos meninos". O time, apesar de acostumado a jogar somente nas ruas, não estranhou o campo e conseguiu uma fácil vitória pelo placar de 7 a 0. A equipe era formada por: Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.

O Rio Negro, não conformado com a goleada sofrida, pediu revanche, chamando o jogo para o seu campo, localizado na Rua São Borja, impondo ainda uma condição: o centroavante Sílvio Machado, do Santa Cruz, não poderia atuar, porque tinha sido o melhor jogador em campo na primeira partida, tendo marcado 5 dos 7 gols do Santa Cruz. O time tricolor aceitou a condição e escalou Carlindo para substituir o seu artilheiro. Ao final do jogo, o placar apontava 9 a 0 para o Santa Cruz, tendo Carlindo assinalado seis gols.

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Na década de 1970, a torcida tricolor teve mais um motivo para comemorar: a inauguração do Arruda. O estádio, cujo terreno havia sido posto a venda em 1952 pelo proprietário do terreno, recebeu o nome de José do Rego Maciel, por ter sido este o prefeito na época em que o Santa recebeu da prefeitura a posse definitiva do terreno, em 1954. Somente em 1965, com a venda de cadeiras cativas e títulos patrimoniais é que o Tricolor começou a construir seu estádio.

A partida inaugural do Arruda ocorreu no dia 4 de julho de 1972. O jogo comemorativo foi contra o Flamengo do Rio de Janeiro, e o Santa entrou em campo com a seguinte escalação: Detinho; Ferreira, Sapatão, Rivaldo e Cabral (Botinha); Erb e Luciano; Cuíca (Beto), Fernando Santana (Zito), Rámon e Betinho. O Flamengo esteve formado por: Renato; Moreira, Chiquinho, Tinho e Wanderlei; Zanata e Zé Mário (Liminha); Vicente (Dionísio), Caio (Ademir), Doval (Fio) e Arilson. A partida terminou com um empate sem gols. A renda foi de CR$ 193.834,00, com um público total de 47.688 pagantes.

Em 1975, os tricolores fazem uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro e chegam às semifinais, após vencer o Palmeiras (à época conhecido como "Academia") por 3 a 2 dentro do Parque Antártica nas oitavas-de-final, e o Flamengo em pleno Maracanã, de virada, por 3 a 1, nas quartas-de-final, vindo a perder a vaga para o Cruzeiro, em jogo marcado por uma controvertida arbitragem de Armando Marques, que, entre outras, deixou de assinalar um pênalti claro em favor do time Tricolor e validou um gol irregular dos mineiros, dando a estes a classificação para a final da competição.

Caso tivesse obtido a vaga para a final, o Santa Cruz decidiria o Campeonato Brasileiro em Recife, já que havia realizado a melhor campanha entre os finalistas, ratificando a sua condição de um dos grandes times do Brasil na época, assim como o Internacional, o Fluminense e o Cruzeiro, que disputaram as primeiras colocações neste ano.

Em 1976, aparece no time o centroavante Nunes e o Santa levanta o Campeonato Pernambucano (Bi Super-Campeão). No Campeonato Brasileiro o Santa Cruz chega em décimo-primeiro lugar, entre 54 concorrentes. No ano de 1977 seria o décimo colorado e em 1978, o quinto, o que mostra a força do Santa Cruz nas edições nacional dos anos 1970. Ainda na década, o Santa sagra-se Bicampeão Pernambucano em 1978 e 1979, colecionando 7 títulos estaduais entre 1970 e 1979.

Em 1980, o Santa conquistou o título de Fita Azul do Brasil, que foi dado pela CBF ao Santa Cruz por ter feito uma excursão no exterior sem perder nenhuma partida. A excursão aconteceu durante o mês de março e o time tricolor enfrentou adversários do Oriente Médio (Seleções de diversos países como Kuait, Catar, Arábia) e da Europa (Paris Saint-Germain e Seleção da Romênia).

No dia 1 de abril de 1982, o Estádio do Arruda teve sua ampliação finalizada, podendo receber até 80.000 pessoas. Seu maior público foi no seu torneio de inauguração quando o estádio recebeu incríveis 76.636 pagantes. Posteriormente, em função dos novos parâmetros de conforto e segurança estabelecidos pela FIFA, o Arruda viu a sua capacidade diminuída para cerca de 60.000 pessoas.

Nos anos 1990, o Santa conquistou dois títulos estaduais, em 1993 e 1995, ambos diante do Náutico. Já em 1999 a torcida coral pode comemorar o retorno, após onze anos, à Série A do Brasileirão, quando, o Santa foi Vice-campeão da Segundona.

Em 2003 o Santa Cruz fez uma excursão pela Ásia onde participou do Torneio Vinausteel, no Vietnã e sagrou-se campeão invicto. O time tricolor jogou cinco partidas, empatou uma e ganhou as outras quatro. Teve o melhor ataque, a melhor defesa, o maior saldo de gols, o artilheiro da competição e o melhor jogador.

Já em 2005, o time Coral liderou a Série B desde o início do certame, classificando-se para a 2ª fase e novamente ficando em primeiro lugar. Na última fase, o time sagrou-se Vice-campeão da competição, obtendo acesso de volta à Série A do futebol brasileiro novamente.

O ano de 2006 assistiu ao nascimento da Associação dos Torcedores e Amigos do Santa Cruz (ATASC), criada com o objetivo de apoiar o clube financeiramente e investir na área patrimonial, a fim de colaborar com a construção de um Santa Cruz cada vez maior.

Após perder a emocionante final do Campeonato Pernambucano de 2006 para o Sport, o Santa começou a experimentar uma crise que parece não ter volta. Após uma desastrosa campanha no Campeonato Brasileiro 2006, sendo último colocado na maioria das rodadas, terminou rebaixado para a Série B novamente.

Cansados da série de gestões consideradas como medíocres para o clube, os tricolores votaram em massa no então vice-presidente licenciado do clube, Edson Nogueira, garantindo a primeira vitória de uma chapa de oposição na história do clube. Entretanto, a situação só piorou. Em 2007 as coisas pioraram mais ainda. O time foi mal no Campeonato Pernambucano de 2007 com uma fraca 6ª colocação e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Ulbra-RO, perdendo inclusive no Estádio do Arruda. Na Série B de 2007, o clube realizou uma campanha também fraca que o tragou para o segundo rebaixamento seguido, dessa vez para a Terceira Divisão do Brasileiro de 2008, descenso que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 0 para o Criciúma, em Santa Catarina.

Em 2008, o clube ainda tentou se reorganizar para voltar a brilhar, mas ainda não alcançou um bom planejamento. Novamente foi vítima de vários reveses, como a eliminação da Copa do Brasil de novo na primeira fase, a disputa do Hexagonal da Morte do Campeonato Pernambucano, que teve que disputar para se livrar do rebaixamento estadual e a perda de seus melhores jogadores, como Carlinhos Paraíba e Thiago Capixaba. Teve uma campanha abaixo da média na Série C, classificando-se quase que por sorte para a segunda fase. Em 24 de agosto, empatou para o Campinense quando deveria ter vencido e amargou estar "pendurado no precipício", precisando de uma combinação difícil de resultados para escapar do terceiro rebaixamento nacional consecutivo. Porém as chances extremamente remotas de não-rebaixamento foram definitivamente enterradas com a vitória de 5 a 1 do Caxias sobre o Brasil de Pelotas, que preencheu a última vaga dos times desclassificados da segunda fase da Série C e matematicamente rebaixou o Tricolor.

O Santa Cruz conseguiu, portanto, um feito inédito na história do futebol brasileiro: ser rebaixado por três anos consecutivos. O time pernambucano, que estava na Primeira Divisão em 2006, jogou a Segundona em 2007 e a Terceirona em 2008. Com uma campanha ruim, não conseguiu ficar entre os 20 que disputarão a reformulada Série C de 2009.

Algumas semanas depois do último jogo do time na Série C, um consenso entre as maiores autoridades do clube levou à nomeação de Fernando Bezerra Coelho como candidato único à presidência do biênio 2009-2010. Nos dias subsequentes à sua eleição, várias empresas manifestaram disposição de patrocinar a reestruturação do Santa Cruz. Dentre as medidas estão: Criação de um fundo de Investimento (Santa Cruz S.A) onde a previsão é de 1,5 Milhões mensais; Reestruturação do Arruda, onde todo o gramado foi trocado através da Green Life (Empresa que colocou o gramado no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), além de todos os banheiros (Pamesa) e instalações elétricas (Philips) que foram reformados. Outra mudança foi o novo visual do estádio com nova pintura que lembra as escamas de uma cobra. Foi adquirido, também, o "Expresso Coral" (apelido escolhido pelos torcedores para o ônibus de luxo incorporado ao patrimônio do clube). Com a intenção de aproximar mais do seu clube o torcedor coral, foi realizada uma votação através de SMS, para o Torcedor Coral escolher o novo padrão de jogo. Como também, será criada uma nova campanha de sócios, que antes mesmo de ser lançada, atingiu a marca histórica de quase 300% em um único mês, em relação à gestão anterior.

O Santa Cruz disputou em 2009 a recém-criada Série D e foi eliminado na 1ª fase. O clube classificou-se novamente para a Série D pela sua colocação no Campeonato Pernambucano de 2010.

Novamente eliminado em 2010, desta feita, na segunda fase, o Santa Cruz voltou a se classificar para a série D em 2011, através do campeonato estadual. E, mais uma vez, reacende a esperança da torcida tricolor numa volta aos caminhos de glórias.

Após 5 anos, como mero coadjuvante no campeonato estadual, o Santa Cruz volta a decidir o título. Novamente contra o Sport, algoz tricolor no ano de 2006.

Os caminhos até lá foram árduos e sofridos. Mas com o apoio da massa tricolor, que não abandona o clube nunca, o Santa Cruz mostrou que ser clube grande é para a eternidade. Entrou no Estadual 2011 desacreditado. Para a imprensa pernambucana seria apenas mais um ano. Seria... ainda não imaginavam o que estaria por vir.

Em um campeonato marcado por uma disputa particular entre Náutico e Sport pelo hexacampeonato, o Santa Cruz entrava como franco atirador. O Náutico, único hexacampeão consecutivo de Pernambuco querendo manter sua glória e o Sport, até então pentacampeão, querendo igualar o recorde de títulos do alvirrubro.

Era inegável a superioridade financeira dos rivais em relação ao Santa Cruz. Tanto o Sport quanto o Náutico vieram para o estadual repletos de jogadores de renome nacional e com bagagem na carreira.

O Santa Cruz por sua vez apostou numa mescla entre juventude e experiência. Com poucos jogadores conhecidos, mas com um treinador competente, o time de das três cores mostrou que não viria a passeio.

Um início arrasador: É assim que podemos definir a equipe do técnico Zé Teodoro. O Santa Cruz teve altos e baixos durante a competição. Mais altos do que baixos. A equipe de Zé Teodoro iniciou a competição com 6 vitórias consecutivas, a melhor estréia dos últimos 30 anos. Sequencia quebrado pelo Náutico na 7ª rodada, nos Aflitos: 3-1 para os donos da casa.

Após a perda da invencibilidade, o Santa Cruz passou por oscilações. O Santa Cruz foi novamente derrubado, desta feita contra o Porto, em Caruaru. Após duas derrotas consecutivas, a torcida do Santa Cruz começou a se preocupar como a equipe reagiria para a sequência do campeonato. Preocupação essa que seria sanada na rodada seguinte, diante do maior rival: na 9ª rodada o Santa Cruz derrota o Sport Recife por 2-0 no Arruda e faz o caldeirão ferver novamente.

Na rodada seguinte, novo tropeço. O Santa Cruz é derrotado por 3-0 pelo Central de Caruaru dentro do Arruda. Um banho de água fria pra apaixonada torcida tricolor. Mas nada que viesse a abalar os ânimos da equipe coral. Na rodada seguinte, o Santa Cruz empatou com a Cabense fora de casa. No returno novamente contra a Cabense, o Santa volta a vencer após duas derrotas: 3-1 para os corais. Na rodada seguinte o Santa bate o Central por 1-0 em Caruaru, após 7 anos, e traz de volta a confiança do povão tricolor.

Na 17ª rodada, nova decepção. O Santa Cruz perde por 1-0 para o Araripina. A gota d'água para torcida tricolor, que não aguentava mais as inconstantes atuações da equipe. Vários torcedores, passaram a desconfiar mais um vez do potência do jovem grupo tricolor. Desconfiança que ficaria por ali. Com um futebol alegre e envolvente, o Santa Cruz voltou a reacender a chama da torcida mais apaixonada do Brasil. Após vitórias contra Petrolina e Salgueiro fora e em casa respectivamente, o Santa Cruz foi para o clássico contra o Náutico. Um grande teste para se firmar na competição como um dos favoritos na briga pelo título. E não decepcionou. Em jogo eletrizante, o Clássico das Emoções termina empatado em 3-3.

Mais duas vitórias, contra América e Porto respectivamente, e o Santa Cruz teria o maior e último teste na primeira fase do campeonato: O Clássico das Multidões contra o rival Sport Recife, na casa do adversário.

O Santa Cruz, com uma marcação cerrada, conseguiu quebrar a volúpia do adversário e chegar à vitória. Com gols de Gilberto no segundo tempo, o Santa Cruz bateu seu maior rival fora de casa por 2-0 e mostrou a que veio no campeonato. O Santa Cruz estava definitivamente na briga pelo título. Faltavam apenas duas rodadas, e o time Tricolor, já claassificado para as semifinais, resolveu poupar os titulares e fazer testes com os jogadores das categorias de base. Uma derrota e um empate nas últimas rodadas, contra Vitória e Ypiranga respectivamente.

Chegada a hora da verdade: Náutico, Santa Cruz, Porto e Sport eram os semifinalistas da competição. O Santa Cruz, 2º colocado geral na primeira fase, enfrentou o Porto e na outra semi o clássico entre Náutico e Sport.

No jogo de abertura das semifinais o Santa Cruz chegou à Caruaru animando. Empurrado por sua torcida apaixonada, imensa maioria no estádio Lacerdão, o Santa Cruz sai na vantagem após vencer a equipe do Porto por 2-1. No jogo de volta, um empate ou até derrota por 1-0 serviria ao time Tricolor. Mas não teve jeito, os mais de 30.000 torcedores presentes no Mundão do Arruda viram o Santa Cruz envolver o Porto do início ao fim. Um início arrasador. Aos 15 minutos da etapa inicial o Santa Cruz já vencia a equipe caruaruense por 3-0. No final da primeira etapa, o Porto ainda conseguiu diminuir. Mas já era tarde. Na etapa final, a equipe coral fez apenas cadenciar a bola e esperar o tempo passar. O Santa Cruz vence por 3-1 e após 5 anos volta a decidir o campeonato pernambucano.

Na outra semifinal entre Náutico e Sport, o Sport saiu na frente no primeiro jogo realizado na Ilha do Retiro: 3-1 para os rubro-negros. No jogo de volta, nos Aflitos, reduto alvirrubro, o Sport poderia perder por um gol de diferença, o que ocorreu. O Náutico, apesar de ter vencido, ficou fora da decisão do pernambucano 2011. Placar de 3-2.

A decisão:

Santa Cruz e Sport voltam a se enfrentar numa decisão de pernambucano após 6 anos. De um lado, a experiência, e a maior folha salarial do estadual. Do outro, a juventude, a coletividade e a humildade. Mas acima de tudo, uma rivalidade histórica, quase centenária. Elementos que por si só já garantiriam uma final eletrizante, digna do Clássico das Multidões.

Mais uma vez os mandos de campo foram definidos através da melhor campanha do estadual, somando a pontuação da primeira fase e das semifinais. O Santa Cruz levou larga vantagem perante o rival durante todo o campeonato e ganhou a oportunidade de decidir o torneio no estádio do Arruda.

Jogo de ida na Ilha do Retiro:

Santa Cruz e Sport iniciavam ali uma final histórica. Para o Sport era a oportunidade de conquistar o hexacampeonato e assim acabar com o "luxo" do Náutico, único hexa de Pernambuco. Para o Santa Cruz era uma oportunidade de soerguimento, e de acabar com o marasmo que vinha lhe atormentando há mais de 6 anos. Além disso, de trazer de volta o sorriso de sua torcida fiel e apaixonada que nunca abandonou o clube.

O Sport começou melhor o jogo, bem aplicado, porém, sem chances claras de gol. Ainda aos 40 segundos, o lance mais polêmico do jogo, o zagueiro Thiago Matias escorrega perto da entrada da área, e perde a bola para o atacante Bruno Mineiro, sendo parado com falta cometida por Thiago Matias. Os rubro-negros pediram a expulsão de Thiago mas o árbitro Cláudio Mercante apenas advertiu o zagueiro com um cartão amarelo, para desespero do time da Ilha do Retiro. Segue o jogo e o Sport continua melhor, toca a bola, chega mais a área, mas sem muitas preocupações para a meta Tricolor. O Santa tenta responder, sem sucesso. Até que aos 33 minutos o atacante Gilberto certa um belo chute de fora da área, colocando a bola no ângulo da meta adversária, marcando um lindo gol. Na sequência Landu ainda perde uma boa oportunidade de gol aos 41 minutos. E assim terminou a etapa inicial dos 180 minutos de jogo. Na volta para o segundo tempo o Santa Cruz estava mais encorpado, querendo jogo, enquanto o Sport, atordoado, jogava sem brilho. Após uma cobrança de escanteio do time rubro-negro, o Santa recupera a bola com Têti, que passa pra Renatinho. Renatinho faz grande jogada pela esquerda, dribla o lateral rubro-negro Renato, e dá um passe açucarado para Landu, que não desperdiça, tira do goleiro Magrão e aumenta a vantagem tricolor: Santa Cruz 2-0. O Sport se enerva, facilitando a vida do tricolor. Final de jogo: Santa Cruz 2-0 Sport.

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