quinta-feira, 14 de setembro de 2017

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

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O que é Síndrome das pernas inquietas?

Sinônimos: spi, síndrome de ekbom
Síndrome das pernas inquietas é uma condição em que a pessoa tem uma vontade incontrolável de mexer as pernas e as move involuntariamente. Normalmente esse movimento ocorre principalmente quando a pessoa está dormindo, atrapalhando a qualidade do seu sono.

Causas

Não se sabe ao certo qual é a causa da síndrome das pernas inquietas, alguns especialistas suspeitam que esteja relacionada com algum desequilíbrio da dopamina no cérebro, que manda as mensagens que controlam os movimentos musculares do corpo.
As causas da síndrome das pernas inquietas estão mais relacionadas, na verdade, aos fatores de risco.

Fatores de risco

Entre os fatores de risco para a síndrome das pernas inquietas, temos:
  • Hereditariedade, no caso, ter alguém da família que desenvolveu a síndrome das pernas inquietas após os 40 anos de idade
  • Gravidez, já que mulheres grávidas costumam apresentar a síndrome, que em geral passa após o nascimento
  • Doenças crônicas, como Diabétes, doenças renais, doença de Parkinson ou Neuropatia periférica
  • Privação de sono
  • Uso de álcool ou cafeína
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Uso de algumas medicações para doenças psiquiátricas
  • Anemia
  • Processo de retirada de um sedativo 
  • Sintomas de Síndrome das pernas inquietas

  • O principal sintoma da síndrome das pernas inquietas é a vontade de manter esses membros em movimento. Os sintomas em geral incluem:
    • Começar a sentir a urgência em movimentar as pernas quando se está deitado ou sentado com as pernas endireitadas
    • Perder essa vontade quando se faz algum movimento intencional com as pernas, como alongá-las, sacudi-las, cruzá-las ou começar a andar
    • Sentir piora dos sintomas a noite
    • Ter crises de movimentos periódicos das pernas durante o sono, um outro quadro que faz com que a pessoa chute e movimente as pernas a noite toda, enquanto dorme
    Além dessas características, pessoas com síndrome das pernas inquietas também costumam ter sensações estranhas nas pernas, pés ou mesmo nas laterais do corpo e até nos braços, em alguns casos. As sensações costumam ser diferentes de uma câimbra ou dormência e costumam se caracterizar como:
    • Formigamento
    • Arrepios
    • Fisgadas
    • Latejar
    • Dores
    • Queimações
    • Comichões

      Buscando ajuda médica

      Muitas pessoas convivem com a síndrome das pernas inquietas sem saber ou dar atenção ao problema, pois não as incomoda. O ideal é buscar ajuda médica quando os sintomas da síndrome das pernas inquietas não parecem passar e atrapalham a qualidade do seu sono e desempenho das tarefas diárias.

      Na consulta médica

      Especialistas que podem diagnosticar uma síndrome das pernas inquietas são:
      • Clínico geral
      • Neurologista
      Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
      • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
      • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
      • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar
      O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
      • Você sente uma vontade irresistível de balançar as pernas?
      • Que palavras descrevem as sensações que você tem nas pernas?
      • Seus sintomas começam quando você está sentado ou deitado?
      • Seus sintomas pioram durante a noite?
      • Movimentar as pernas ajuda você a se sentir melhor?
      • Já lhe disseram que você movimenta as pernas, treme ou chuta durante a noite?
      • Você tem problemas em adormecer ou em permanecer dormindo?
      • Você se sente cansado ao longo do dia?
      • Alguém da sua família tem pernas inquietas?
      • Quanto de cafeína você consome ao dia?
      Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para síndrome das pernas inquietas, algumas perguntas básicas incluem:
      • Qual é a causa mais provável dos meus sintomas?
      • Quais são as causas possíveis?
      • Que exames eu preciso fazer?
      • Quais os tratamentos disponíveis para essa condição?
      • Eu tenho outras condições de saúde, como posso manejar todas juntas?
      • Que cuidados posso ter para melhorar minha condição?
      Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

      Diagnóstico de Síndrome das pernas inquietas

      O Grupo Internacional de Estudos da Síndrome das Pernas Inquietas estabeleceu os seguintes critérios de diagnóstico para o problema:
      • Ter desejo forte e por vezes irresistível de mover as pernas, normalmente acompanhado de uma sensação desconfortável nesses membros
      • Sintomas que começam ou pioram quando se está em descanso, como sentado ou deitado
      • Sintomas aliviados parcialmente ou temporariamente por atividades como alongamento ou caminhadas
      • Sintomas que pioram a noite
      • Sintomas que não podem ser explicados por nenhuma outra condição física ou mental
      O medico irá conduzir exames físicos e deve pedir por exames neurológicos, para confirmação do diagnóstico de síndrome das pernas inquietas. Entre eles há a eletromiografia, em que agulhas são colocadas no músculo problemático e ela funcionará como um eletrodo, verificando a atividade elétrica durante as contrações musculares.
      Outro exame comum é de velocidade de condução do nervosa, em que uma corrente elétrica fraca é usada para estimular os nervos, e é medido quanto tempo eles levam para responderem a esse impulso.
      Testes devem ser pedidos para verificar se há outras possíveis causas para o problema, como exames de sangue, principalmente para verificar os índices de ferro no sangue (que podem denunciar uma anemia).
      Algumas doenças podem ter sintomas que se assemelham à síndrome das pernas inquietas, entre elas:
      • Doença de Parkinson
      • Fibromialgia
      • Doenças musculares
      • Neuropatia diabética
      • Problemas ciruculatórios
      Caso o paciente também apresente sintomas de movimentos periódicos das pernas durante o sono, poderá ser encaminhado a um especialista em medicina do sono, que poderá conduzir um exame de polisonografia. Nele, o paciente é monitorado durante a noite toda de sono por um aparelho que mede atividade cerebral, batimentos cardíacos, respiração, atividade muscular e movimentos dos olhos.
    • Tratamento de Síndrome das pernas inquietas

      Muitas vezes a síndrome das pernas inquietas é resolvida com o tratamento da doença subjacente que está causando o problema, como a anemia ou a neuropatia.
      Caso não haja nenhuma condição associada ao quadro de síndrome das pernas inquietas, existem tratamentos focados em mudanças de hábitos ou medicamentos.

      Mudanças de hábitos

      Entre as mudanças de hábitos que podem amenizar ou mesmo solucionar os sintomas da síndrome das pernas inquietas, encontramos:
      • Banhos mornos e massagens, que relaxam os músculos
      • Tratamento com quente e frio, para reduzir as sensações nas pernas
      • Técnicas relaxantes, como ioga ou meditação, para redução do estresse, que pode agravar os sintomas do problema
      • Higiene do sono, pois a fatiga pode piorar os sintomas da síndrome. 
      • Exercícios regulares e moderados que envolvam também alongamentos, feitos sob orientação de um educador físico, podem melhorar os sintomas também
      • Redução no consumo de cafeína, como reduzindo o café, chás, refrigerantes e chocolates

      Medicamentos

      Não existem medicamentos feitos diretamente para o tratamento da síndrome das pernas inquietas. No entanto, alguns medicamentos desenvolvidos para o tratamento de outras doenças tem se mostrado eficazes para o problema. Entre eles:
      • Medicamentos que aumentam dopamina no cérebro
      • Drogas que mexem nos canais de cálcio
      • Opiódes, que no entanto podem causar vício se usados em grandes quantidades
      • Benzodiazepinas, categoria que engloba alguns relaxantes musculares e remédios para dormir
      Porém, alguns medicamentos que fazem efeito no começo do tratamento podem se tornar ineficazes com o tempo.
      Algumas drogas usadas para a síndrome das pernas inquietas também são contraindicadas na gravidez, nessa fase as mudanças de hábitos ajudam a controlar melhor o problema.
      O uso de antidepressivos e antipsicóticos pode piorar os sintomas da síndrome das pernas inquietas, por isso, se você usa essas medicações, converse com seu médico.
      Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

      Complicações possíveis

      Apesar de a síndrome das pernas inquietas ser um quadro simples e que muitas vezes não causa problemas, casos mais severos podem resultar em depressão e atrapalhar o cotidiano do paciente. Além disso, pessoas que desenvolvem o problema durante a noite ou tem movimentos periódicos das pernas durante o sono podem ter problemas como insônia ou noites mal dormidas.
    • Prevenção

      Não há formas conhecidas de se prevenir a síndrome das pernas inquietas.
    • Referências:
    • International Restless Legs Syndrome Study Group
    • Clínica Mayo

      • Manual Merck
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

POR TRÁS DE UMA VIDA EXISTE UMA HISTÓRIA

Mendigo morreu na solidão, funerária fica em choque quando veem quem chega ao funeral



Atualmente vivemos em um mundo cheio de aparências e preconceitos em que é mais fácil apontar e julgar, do que ver o que há por trás, nós esquecemos que todo ser humano tem percorrido um caminho único e, portanto, possuem uma história que vai muito além do que uma simples vista pode ver.

Quantas vezes vimos pessoas na rua fazendo um show, limpando para-brisas ou oferecendo algo para conseguir uma moeda, isso nos faz pensar - e por que não trabalha? Mas e se essa pessoa tenha procurado incansavelmente por um trabalho e simplesmente o negaram, é tão difícil para nós pensar sobre isso? Creio que ninguém nunca parou para perguntar qual é a sua história e como foi que chegou onde está.

Na seguinte história, o protagonista é um homem cuja vida não foi nada fácil, seu nome era John Beard e viveu em St. Louis, Estados Unidos. Talvez muitos o tenham visto andando nas ruas, mas apenas um homem foi capaz investigar sobre a história de John e isso mudou tudo.


John na realidade foi o sargento Beard, serviu a força americana entre 68 e 71, sua paixão pelo que fez o levou a obter quatro medalhas de honra, mas sua história terminou no esquecimento.

Quando a Beard voltou do Vietnã, voltar à vida "normal" envolveu um grande desafio para ele, tanto que sem saber como  chegou lá, ele acabou nas ruas e, infelizmente, ficou doente.

Devido ao tempo em que esteve exposto ao Agente Laranja, John contraiu câncer de pulmão e cérebro. Como não tinha ninguém e sua vida nas ruas era bastante complicada, o homem morreu aos 67 anos, sozinho, sem ninguém ao seu lado.

Calvin Whitaker foi o único homem que se deu ao trabalho de perguntar pela história de John, ele possuía uma casa funerária em St. Louis e quando soube de sua morte, se encarregou de dar ao ex-sargento um enterro digno com honras como qualquer outro soldado que morresse.

Calvin cuidou de tudo e planejou uma cerimônia digna e respeitosa para John, que dedicou sua vida ao serviço de seu país.


A notícia da cerimônia se espalhou como incêndio e, então, o inimaginável aconteceu; No dia do funeral, inúmeras pessoas começaram a chegar e até um desfile militar e uma escolta da Guarda Patriótica foram organizadas em homenagem ao ex-sargento John Beard.



Abaixo você pode ver a comovente cerimonia em honra o ex sargento Beard:





Não há dúvida de que não devemos julgar, pois atrás de cada pessoa se esconde uma história que não imaginamos e que talvez sua vida tenha chegado a esse ponto, porque no passado eles fizeram coisas realmente admiráveis como John, que sempre lutou pela paz e pela estabilidade de seu país.

Fonte: newsner


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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

TUDO SOBRE AZEITE DE OLIVA ESPANHOL

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MITOS E VERDADES NA HORA DE ESCOLHER O AZEITE DE OLIVA
O interesse pelo azeite de oliva tem aumentado muito ultimamente. No entanto, permanecem as velhas confusões - mitos, na verdade - que pouco ajudam o consumidor na busca de um produto adequado às suas necessidades nos pontos-de-vendas. Conheça alguns mitos comuns e algumas verdades necessárias para comprar azeites de boa qualidade...

 Azeites de oliva de primeira prensagem são melhores?

Mito -Trata-se de uma informação que induz ao erro de imaginar que existe uma segunda prensagem e que a qualidade do azeite de oliva virgem vai piorando a medida que o processo progride. Na verdade, todos os azeites de oliva virgens, bons ou ruins, nos dias de hoje, resultam de uma primeira prensagem, portanto não é esse um fator que define a qualidade do produto.

Azeites de oliva com baixa acidez baixa são mais gostosos ou intensos?
Mito -A acidez é um fator de classificação importante do azeite de oliva virgem, mas não serve para indicar a qualidade sensorial do produto. É impossível fazer a associação quanto menor for a acidez, mais gostoso será o azeite de oliva. O sabor e o aroma do produto é resultado de um complexo equilíbrio de pelo menos 70 compostos diferentes (cetonas, éteres, alcoóis, entre outros) que são transmitidos em gradações diversas, primariamente, pela variedade e pela maturação dos frutos no momento do processamento e, secundariamente, pelo micro clima e pelo solo em que a árvore está plantada. Já a acidez, que aliás nada tem a ver com o pH que aprendemos nas aulas de química, é gustativamente imperceptível. No entanto, esse índice tem um outro valor: a acidez tende a ser menor quando a coleta e o processamento das azeitonas é bem feito. Por isso é comum que bons azeites tenham acidez baixa. No entanto é possível encontrar um azeite com grau de acidez baixo, mas com pouca personalidade, pouco aroma e de sabor apagado e, também o contrário, um azeite com acidez um pouco mais alta, mas de presença marcante na boca.


Azeites são melhores quando jovens?
Verdade -O primeiro fator de qualidade sensorial é bastante simples: a data de fabricação. O azeite de oliva, ao contrário de alguns vinhos, é tanto melhor quanto mais jovem. Apesar de não ser correto afirmar que qualquer azeite de oliva, por ser jovem, é automaticamente melhor do que outro mais antigo, um determinado azeite será sempre melhor no começo de sua vida do que no fim dela.

Azeites de oliva de cor verde são mais fortes?
Mito -A cor é outro atributo que também não influi na qualidade sensorial do azeite. A cor verde é resultado da quantidade de clorofila (pigmento de cor verde) presente no produto. A clorofila transmite ao azeite de oliva, além dos tons esverdeados, notas sensoriais mais amargas. Todos os demais aspectos sensoriais não podem ser avaliados pela cor do azeite de oliva. Os mais verdes, normalmente, resultam da prensagem de frutos iniciais da colheita.

Azeites de Oliva são saudáveis porque não têm colesterol?
Mito- Às vezes encontra-se inscrito em embalagens de azeite de oliva a expressão "Sem Colesterol". Trata-se de outro apelo que não vale muito, pois todo o alimento de origem vegetal não contém colesterol. Isso vale para a abóbora, o azeite de oliva ou o óleo de soja. Não é a ausência de colesterol que justifica a aquisição de azeite de oliva.

A degustação é o único caminho de avaliação?
Verdade - Bons azeites de oliva são aqueles que têm uma história sensorial para contar, são complexos, apresentam corpo, evoluem em transições sensoriais diversas e permanecem com seu retro gosto. O conjunto desses atributos manifesta uma personalidade. Por isso, degustar é a melhor maneira de estabelecer preferências. Dessa forma é um bom hábito provar uma pequena porção do produto puro logo depois da compra. Com o tempo, o seu paladar se converterá em sua bússola e deixará claro qual é a sua preferência.


Como degustar o azeite de oliva virgem espanhol
Coloque cerca de 20 mililitros do azeite de oliva a ser degustado em um copo pequeno, de preferência opaco - assim a cor do produto não irá afetar seu julgamento. Tampe com uma das mãos a superfície superior do copo e coloque a outra mão por baixo do copo visando aquecê-lo. Permaneça assim por cerca de 30 segundos. Esse procedimento irá concentrar os aromas do azeite de oliva e o ajudarão a identificá-los. Em seguida, aspire os aromas do copo e procure identificar a natureza dos aromas. Dependendo da variedade, podem lembrar, ervas recém cortadas, maçãs verdes, frutos secos, abacate, notas cítricas assim por diante.

Em seguida, sorva vigorosamente um pouco do azeite - o barulho é desagradável, mas ajuda a perceber melhor todos os sabores do azeite de oliva. Você vai sentir, em graus diferentes, uma sensação doce na ponta da língua, outra amarga na parte superior da língua e uma sensação picante na base da língua, perto da garganta. Dependendo da intensidade de cada uma dessas sensações e de suas transições, uma história sensorial será contada. Pode agradar ou não, mas um azeite de oliva que proporciona essas sensações tem algo a dizer e merece respeito.

AVALIAÇÃO SENSORIAL DO AZEITEDE OLIVA VIRGEM ( Degustação)
Uma das etapas mais importantes da determinação da qualidade do azeite de oliva é a avaliação sensorial, conhecida como cata. Nessas sessões se detectam e se pontuam os atributos positivos e negativos - caso haja - procurando definir a personalidade do produto. Quando a sessão de degustação é profissional, uma equipe de seis a oito especialistas (catadores), extensivamente treinados, dão notas ao aroma e ao sabor do produto, atendendo sempre as normas da União Européia.
Condições preliminares para fazer uma cata de azeite de oliva
Catar o azeite de oliva extra virgem exige muito cuidado e habilidade. Antes de começar a fazer a degustação é fundamental que o olfato e o paladar estejam em condições adequadas. São elas:
O melhor período do dia para realizar uma degustação é pela manhã.
É recomendável que os degustadores estejam pelo menos uma hora de jejum.
É importante não ter fumado cigarro, charuto ou cachimbo no dia.
O ambiente deve estar tranqüilo, sem odores nem pessoas fumantes ou que tenham fumado no recinto.
Os degustadores não devem usar perfumes no dia da cata nem bebido café.
Copo de degustação de azeite
O recipiente oficial para fazer a cata de azeite tem o formato ovalado de uma taça, mas sem a haste. É feita com cristal de cor azul, com 60 mm de altura com a superfície superior (50 mm de diâmetro) com um menor diâmetro que à parte do meio (70 mm de diâmetro) e uma base de 35 mm de diâmetro. O formato se justifica pela necessidade de concentrar os aromas do produto para uma boa avaliação e a falta de haste para facilitar o aquecimento que desprende os odores do produto.
Passo-a-passo de uma avaliação sensorial do azeite
Para avaliar uma determinada amostra de azeite é necessário colocar 20 ml de produto em copo de degustação e realizar um conjunto de procedimentos com propósitos definidos em uma ordem pré-estabelecida. Entre uma amostra e outra, é recomendável comer um pedaço de maçã para limpar a boca e beber água.

Procedimentos de uma cata
1. Olhar. Avaliação visual da densidade do produto.

Ainda que a cor não seja indicativa de qualidade, razão pela qual degustadores profissionais utilizam os copos de degustação azuis - para manter o julgamento isento, livre da influência da coloração do produto -, a verificação visual da densidade do produto é importante e dá pistas sobre a variedade da azeitona e tipo de processamento a qual foi submetida. Para avaliar a densidade é preciso dar voltas rápidas no copo de degustação e observar como o azeite se comporta na parede deste utensílio. A avaliação visual também permite verificar possíveis impurezas no azeite de oliva.
A cor do azeite de oliva guarda relação com o grau de maturidade das azeitonas prensadas. A cor mais verde significa que o azeite é mais jovem, obtido de azeitonas mais verdes, ou seja, com uma maior proporção de clorofila. Tal azeite, normalmente, é mais frutado, mais amargo e picante. Os azeites de cor mais amarelada são obtidos de azeitonas mais maduras, por isso, são menos amargos e picantes e, às vezes, mais doces. No entanto, esses atributos ficam mais precisamente definidos se avaliados pelas etapas seguintes.

2. Cheirar. Avaliação da característica olfativa
O primeiro passo para avaliar as qualidades olfativas de um azeite é tampar o copo de degustação com uma das mãos, segurá-lo por baixo com a outra e fazer movimentos circulares, para que uma fina película impregne as paredes laterais do azeite. Em seguida, deve-se destampar o copo de cheirar rapidamente o azeite. Cheirar por muito tempo tende a confundir. Caso não seja possível uma avaliação conveniente, é melhor repetir todo o processo.

3. Degustar: Avaliação do sabor e da performance táctil na boca.
Deve-se aspirar uma pequena quantidade de azeite (fazendo um spray) de forma a distribuí-lo em toda a cavidade bucal. Na ponta da língua se percebe o sabor doce, na parte posterior o sabor amargo e o atributo picante nota-se na garganta. Nesse momento também é possível avaliar a textura (fluidez ou viscosidade) do azeite.

4. Memorizar. Criação da memória sensorial.

Não se trata exatamente de uma etapa, mas uma atitude que permeia todas as fases citadas anteriores. No entanto, a memória sensorial é o principal patrimônio do degustador profissional e importante também para leigo que apenas quer escolher um azeite de oliva agradável. Toda avaliação é um processo comparativo. No caso, é fundamental ter claro, por exemplo, o que é um azeite doce, para poder definir o quanto é doce uma determinada amostra e dessa forma assim poder pontuá-la adequadamente. Sem memória gustativa, a cata é inviável.

DENOMINAÇÕES DE ORIGEM ESPANHOLAS
Como acontece com freqüência no mundo gastronômico um produto atingir tal especificidade que é impossível reproduzi-lo fora da área geográfica na qual é produzido. Em função disso, a União Européia por meio do regulamento CEE 2081/92criou as condições jurídicas necessárias para proteger as especificidades de produtos gastronômicos. Existem dois tipos de proteção: a IGP - Indicação Geográfica Protegida e DOP - Denominação de Origem Protegida. A diferença entre ambas é sutil. A DOP garante a origem do produto e um conjunto de qualidades vinculadas à região de produção. Já o IGP, ainda que vinculado a uma região específica, garante uma reputação alcançada por determinado produto. Tanto a IGP como a DOP tem o mérito de tornar mais visível ao consumidor, produtos gastronômicos com características especificas e seu consumo mais seguro.

Para que um determinado azeite de oliva possa estampar um selo de  Denominação de Origem protegida (DOP), ele deve ser procedente de uma região especifica e atender aos padrões preestabelecidos e controlados pelo seu respectivo Conselho Regulador (CR).
Um azeite de oliva com denominação de origem protegida não é necessariamente um produto melhor do que outro não certificado, mas permite esperar, mesmo para que não conhece uma marca determinada, um conjunto de características definidas, que podem ser facilmente identificadas pelo consumidor.
A primeira certificação DO para o azeite de oliva aconteceu em 1977 em Garrigues, no sul da província de Lleida e dai em diante cresceram e hoje são 12 conselhos reguladores de Denominação de Origem Protegida que amparam o azeite de oliva extravirgem da Espanha. Conheça cada um deles e a região e província onde são produzidos:

Da região de Andaluzia

• Azeite de Montes de Granada: da província de Granada
É produzido com técnicas que respeitam o meio ambiente, já que trata-se de uma região fria, de altitude considerável e portanto com pequena incidência de pragas, o que permite reduzir a utilização de defensivos. A degustação recorda azeitonas frescas, erva recém cortada, figo ou tomates verdes. É um azeite encorpado e um pouco amargo, predominando as tonalidades verdes sobre as douradas.

• Azeite de Sierra de Cazorla: da província de Jaén
Junto do baixo Aragón, essa é a mais nova denominação de origem espanhola. A área de produção está localizada no sudeste da província de Jaén, na Andaluzia. Cobre os azeites extra virgens feitos de azeitonas da variedade Picual, como é característico da região. Esses azeites são verde-amarelados, com um intenso sabor de fruta fresca (maça, figo ou amêndoa) e um leve amargor e ardência.

• Azeite de Sierra de Segura: da província de Jaén
Esse distrito fica no nordeste da província de Jaén, na Andaluzia. A denominação cobre azeites de oliva obtidos de azeitonas das variedades Picual, Verdala, Royal e Manzanillo. A azeitona é manualmente colhida e o azeite tem aromas e sabores surpreendentes e algumas vezes um tanto picantes.

• Azeite de Sierra Mágina: da província de Jaén
Esse distrito é localizado dentro do natural parque de mesmo nome, no sul da província de Jaén. A denominação cobre os azeites extraídos de azeitonas das variedades Picual, Manzanillo de Jaén. Esses azeites são muito estáveis, muito frutados e levemente amargos. Sua cor varia do verde brilhante ao amarelo-ouro, de acordo com o grau de amadurecimento no momento da colheita e a localização da oliveira dentro do distrito.

• Azeite de Baena: da província de Córdoba
Essa denominação cobre a área sudeste da província de Córdoba, e os azeites extravirgens são feitos à base de azeitonas das seguintes variedades: Picudo ou Carrasqueno de Córdoba, Lechin, Chorruo ou Jarduo, Hojiblanca e Picual. As azeitonas são colhidas manualmente ou mecanicamente. Cerca de 30% da produção dessa região é coberta por essa denominação. O azeite é frutado, com reminiscências florais, com um leve toque de amargo e excepcionalmente bem equilibrados sabores.

• Azeite de Priego de Córdoba: da província de Córdoba
Essa denominação cobre azeites extravirgens obtidos de Picual, Picudo e Hojiblanca do sudeste da província de Córdoba, perto dos limites com Jaén e Granada. O azeite tem um intenso aroma frutado, com insinuações de maçãs e amêndoas, um toque de amargor e uma suave ardência residual.

Da região da Cataluña
• Azeite de Garrigues: da província de Lleida
Essa denominação cobre as variedades Arbequina e Verdial. A área de produção estende-se pelo sul da província de Lerida. As azeitonas são colhidas manualmente e dão origem a dois tipos característicos de azeites dependendo do grau de amadurecimento do fruto: azeites frutados (produzido com azeitonas colhidas prematuras, originando um azeite verde com corpo e um sabor picante e que remete a amêndoas) e azeite doces (feito de azeitonas maduras, que resultam em um azeite amarelo intenso, mais fluido e de sabor mais doce).

• Azeite de Siurana: da província de Tarragona
Essa denominação protege azeites obtidos de azeitonas das variedades Arbequina, Royal e Morrut, que crescem em uma faixa de terra perpendicular ao Mediterrâneo, na província de Tarragona. As azeitonas são colhidas manualmente e, assim como acontece com a denominação Les Garrides, podem resultar em azeites frutados ou doces dependendo do grau de amadurecimento da fruta na colheita.

Da região da Extremadura
• Azeite de Monterrubio: da província de Badajoz
Essa denominação é elaborada com um mínimo de 90% das seguintes variedades: cornezuelo, picual e jabata. A região produtiva se situa no extremo da comunidade de Extremadura, região de invernos frios e verões escaldantes e secos. Clima apropriado para a obtenção de frutos que resultam em azeite de grande personalidade (frutado, aromático, ligeiramente amargo e picante) com uma cor amarela esverdeada e grande estabilidade e pureza (acidez inferior a 0,5º, indice de peroxido inferior a 19 e impurezas abaixo de 0,1%). A coleta é manual e feita diretamente na oliveira.

• Azeite de Gata-Hurdes: da província de Cárceres
Essa região cultiva oliveiras desde os tempos do Império Romano. A qualidade dos azeites é muito apreciada, sendo a comarca conhecida como o "pais do azeite de ouro". É elaborado a partir da variedade Manzanilla Cacereña. O azeite mantém o sabor  do próprio fruto, baixo ou nenhum amargor e pouco picante. A cor é amarelo ouro quando o fruto está maduro.

Da região de Aragon
• Azeite do Baixo Aragon: das províncias de Teruel e de Zaragoza
As províncias de Zaragoza e Teruel, na região de Aragón, são as áreas onde se desenvolvem os azeites extravirgens protegidos por essa denominação de origem. São extraídos da variedade Empeltre (mínimo de 80%), Arbequina e Royal. Sua cor varia entre amarelo-ouro e amarelo intenso. O sabor é frutado no início da colheita, com um leve sabor de amêndoa, sem amargor, e um leve toque de doçura e ardência.

Da Castilla-La Mancha
• Azeite de Montes de Toledo: das províncias de Ciudad Real de Toledo
A área de produção fica no centro da Espanha, na comunidade de Castilla La Mancha. Essa denominação protege os azeites extravirgens extraídos da variedade Cornicabra. É caracterizada pela grande estabilidade (devido ao alto conteúdo de polifenóis) e pela cor que varia entre verde-ouro e verde-claro. O aroma é frutado e o sabor é delicado, com um leve toque de amêndoas.



TUDO SOBRE O AZEITE DE OLIVA ESPANHOL
·         O azeite de oliva é um produto obtido a partir de azeitonas (Olea europea L.), tratando-se de um sumo de frutos. Desta designação são excluídos produtos obtidos com ajuda de solventes ou misturas com outros tipos de óleos.
·         O ar, a luz e o calor afetam o azeite de oliva, por isso, convém conservá-lo em embalagens lacradas, em temperatura ambiente e distante da incidência direta da luz.

·         A cor não indica a qualidade de um azeite de oliva.
·         De forma diferente do que acontece com alguns vinhos, o azeite não melhora com o tempo, devendo ser consumido o quanto antes, de preferência dentro do primeiro ano de produção. Quando bem conservado, seu prazo de validade é de três anos.

A Oliveira
·         São necessários entre quatro e cinco quilos de azeitonas para produzir 1 litro de azeite de Oliva.
·         Somente na Espanha existem cerca de 260 tipos diferentes de azeitonas.
·         A idade da oliveira não influi na qualidade do fruto, mas sim na sua produtividade, ou seja, na quantidade de frutos produzidos.
·         O ciclo de vida de uma oliveira tem início com cinco ou dez anos de idade e a partir dos cem anos, sua produtividade começa a declinar.
·         A cor não indica a variedade da azeitona, mas a fase de maturação em que ocorreu sua colheita. As azeitonas são verdes no começo do seu ciclo de amadurecimento e se tornam negras no final.

Azeite de Oliva Espanhol e Saúde
·         O azeite de oliva virgem é puro sumo de frutas, no caso da azeitona, sem aditivos ou conservantes.
·         O azeite de oliva espanhol contém entre 60% ou 80% de gorduras mono saturadas (ácido graxo oléico, em particular). Essa concentração ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) e conserva o bom colesterol (HDL).
·         O azeite de oliva possui vitaminas lipossolúveis, ou seja, a A, a D, a K e especialmente a E.
·         Vários cientistas concluíram que o azeite de oliva reduz o risco de enfermidades coronárias, alguns tipos de câncer e ajuda a regular a pressão sanguínea.
·         Na composição do azeite de oliva existem substâncias antioxidantes (vitamina E, e outras vitaminas lipossolúveis). Dessa forma, facilita o fluxo cardiovascular e ajuda a retardar o processo de envelhecimento das células. O azeite de oliva facilita a digestão e favorece a absorção de cálcio.

O Azeite de Oliva Espanhol e a Gastronomia
·         Ao fazer salada, regue com azeite de oliva espanhol antes de jogar o sal, o vinagre ou o limão. Assim o azeite proporciona uma cobertura protetora evitando que os vegetais murchem.
·         Colocar um pouco de azeite de oliva espanhol na água na qual será cozido o macarrão, evita que a massa grude.
·         O azeite de oliva espanhol é excelente para untar carnes de churrasco pois ajuda a conservar os seus sucos naturais.
·         Para marinar a carne, utilize o azeite de oliva espanhol, pois o resultado será mais saboroso e a ação das especiarias e das ervas aromáticas mais eficiente.
·         Um dos tira-gostos mais queridos da Espanha é também um dos mais simples de fazer: passe um alho sobre um pão tostado, em seguida passe um tomate bem maduro e regue com um bom azeite de oliva espanhol.

TIPOS DE AZEITONAS
                    Resultado de imagem para foto de azeitonas espanholas branqueta
Branqueta: Uma variedade precoce.
A oliveira blanqueta ou blanc roig ou blanquilla é a oliveira mais emblemática da Espanha . O nome blanqueta deve-se a coloração da azeitona, que é esbranquiçada quando já madura.
A oliveira
A variedade Blanqueta ocupa uma área de cultivo de 12.000 ha em três principais regiões: Alicante, Valencia e Murcia. Há pouco mais de 50 anos esta variedade começou a ser cultivada na Cataluña e hoje é cultivada nas comarcas do Vallès Ocidental de do Vallès Oriental.
Trata-se de uma planta de vigor pequeno a médio , com uma copa não muito densa, pois os galhos são curtos, grossos e com poucas ramificações. Tem folhas curtas, planas e com forma de uma elipse de cor verde bem escuro. As flores são pequenas mas abundantes.
A azeitona Blanqueta
A azeitona Blanqueta tem uma cor de madeira jovem ou quase vinho durante a maturação, tem um formato esférico-ovoidal, ligeiramente assimétrico, de tamanho pequeno (média de 2,1 g), mas algumas chegam a pesar 1,1 g. O ápice da fruta tem uma pequena protuberância. O caroço tem 83,5% a 86% do peso total da azeitona.
É uma variedade muito produtiva, de produção considerada precoce e sensível a mudanças bruscas de temperaturas. E mais: tem pouca resistência ao inverno e secas prolongadas.
O tipo de colheita recomendada é a manual, visto que o fruto é resistente ao desprendimento do galho. O fruto demora 50 dias para completar a maturação.
Características da azeitona Blanqueta
Peso da fruta
2,1 g
Relação polpa/caroço
6,7
Rendimento de gordura (%)
18,1
Ácido oléico (%)
56,9
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC)
27,1
O azeite da azeitona Blanqueta
Esta variedade é usada, principalmente, para o processamento e produção de azeite de oliva. O seu rendimento de gordura tem uma média de 18,1%, mas chega alcançar o máximo de 22%.
O azeite da azeitona Blanqueta é muito aromático e entre as variedades mais conhecidas da Espanha é o que tem a menor proporção de ácido oléico , mas apresenta elevado teor de ácido linoléico. Para completar é o menos estável.
Trata-se de um azeite com boa aceitação pelo sabor e pelo aroma.

Cornicabra: famosa pelo elevado rendimento de gordura
                         Resultado de imagem para foto de azeitonas espanholas cornicabra
A azeitona cornicabra, também conhecida como cornezuelo, osnal e corniche, é oficialmente protegida pelo Conselho Regulador da Denominação de Origem de Montes de Toledo. Trata-se de uma variedade vinda de Mora, em Toledo, e é a segunda oliveira mais cultivada da Espanha. Sua área de cultivo espalha-se pelas regiões de Toledo e Ciudad Real, na comunidade de Castilha la Mancha. Seu nome deriva-se do formato que remotamente lembra um corno (chifre) de cabra.

A oliveira
A oliveira Cornicabra é  cultivada há tempos com grande quantidade de variações (ecotipos) locais muito adaptados ao meio em que estão plantadas. Esta variedade apresenta um vigor médio, com ramos medianos, com ramas pendentes e com zonas mais densas. Tem uma grande capacidade de adaptação em solos mais pobres e conhecida por ser resistente a seca e ao frio. Tem escassa formação de brotos, sendo sua casca jovem de cor cinza clara com tons ocres.
A azeitona é alargada e encurvada, assimétrica e plana em seu dorso (em forma de chifre). Tem tamanho e peso médio-grande (cerca de 3 gramas), com pedúnculo largo explicando a denominação do fruto. Tem um rendimento elevado, em torno de 19% e alta relação polpa/caroço igual a 5. Os frutos apresentam maturação tardia, tem uma duração de 41 dias, que só começa na última semana de outubro e finaliza na primeira de janeiro. Sua elevada resistência ao desprendimento do fruto dificulta a coleta mecanizada.
A cor do fruto começa com verde-claro, em seguida torna-se creme e violácea para, finalmente, ganhar a cor negra quando madura
A azeitona cornicabra é famosa pelo seu elevado rendimento de gordura e pela excelente qualidade de azeite que produz, com uma notável característica organoléptica e com uma elevada estabilidade.
Características da azeitona cornicabra
Peso da fruta:  3 g
Relação polpa/caroço: 5
Rendimento de gordura (%):  18,9
Ácido oléico (%):  77,1
 Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC):  106,8

O azeite de azeitona cornicabra
O azeite extravirgem dessa variedade apresenta uma cor amarelo-ouro com ligeiros reflexos verdes que antecipam o frutado, que lhe é peculiar, e muito aromático. Tem odor robusto que lembra maçã e sabor ligeiramente amendoado e com um ligeiro toque picante a amargo. Percebe-se no final um certo gosto de folhas.
Quando o azeite é obtido de frutas mais maduras, ao final da colheita, é característico o aparecimento de diferentes sabores e texturas. Alguns lembram frutas exóticoa para a região como, por exemplo, o abacate.
Trata-se de um azeite muito agradável quando se consome com pratos crus, como em saladas, pães e para regar alimentos prontos para servir.
Os azeites de Cornicabra são frutados e apresentam um notável equilíbrio entre doce, amargo e picante de intensidade média. Sua textura é fluida. São estáveis devido ao alto teor de ácidos graxos monosaturados . Sua composição equilibrada de ácidos graxos essenciais, alto conteúdo de ácido oléico e componentes menores, responsáveis também pelos excelentes aromas e sabores, o fazem muito adequado para uso dietético.


Picual: a variedade mais importante no mundo
                     Resultado de imagem para foto de azeitonas espanholas picual
A oliveira Picual tem um porte vigoroso e é de fácil cultivo. Fato que explica sua vasta predominância nos olivares que a tornou a mais importante variedade de todo o mundo. É comum da Andaluzia, em particular de Jaén. O cultivo da Picual na Espanha ocupa 650.000 hectares, representando 50% da produção deste país e aproximadamente 20% da do mundo.

Sua presença na Espanha é a seguinte: 85% da produção provém de Jaén e o restante encontra-se em Granada, Málaga, Ciudad Real e Badajoz. A Picual recebe diversos nomes conforme a região de produção, mas seu nome principal (Picual) deriva do formato do fruto que termina com uma protuberância afilada.

A oliveira
A árvore é vigorosa, de ramos curtos, ramificação com tendência de produzir brotos. Sua copa tendem a ser cerrada, com bom desenvolvimento de folhas sendo a madeira jovem de cor verde acinzentada.
Trata-se de uma variedade precoce e altamente produtiva , mas não resiste a secas prolongadas e a terrenos calcários. Por outro lado, suporta bem a geada e se adapta a diversas condições de clima e de solo. A Picual se multiplica com facilidade. Tolera bem a tuberculose, mas propensa a cochinilla, a mosca e averticulosis.
O tempo médio da maturação do fruto: 41 dias.
Característica da azeitona picual
Peso da fruta: 3,2 g
Relação polpa/caroço:  5,6
Rendimento de gordura (%):  22,1
Ácido oléico (%):  78,4
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC):  119,4
Outras denominações da picual: Marteño, Jabata, Lopereño e Nevadillo

O azeite de oliva da azeitona picual
O azeite produzido desta variedade tem qualidade média, que por sua vez é compensada pela elevado índice de estabilidade. A azeitona picual tem como característica um longo processo de oxidação e de formação de ranço. Ou seja, é preciso mais tempo em uma elevada temperatura para que o azeite perca a estabilidade e as qualidades organolépticas.
Do ponto de vista físico-químico tem uma boa composição de ácidos graxos, principalmente, pela elevada proporção de monoinsaturados, que participam ativamente na prevenção no aparecimento de doenças cardiovasculares.
Trata-se de um tipo de azeite de oliva mais estáveis, devido ao seu baixo conteúdo de ácido linolênico e elevada proporção de polifénois. Isso significa uma maior estabilidade quando usado no preparo de alimentos, ou seja, quando o azeite é submetido a elevadas temperaturas.
O azeite de oliva da variedade picual é ligeiramente amargo, cujas substâncias responsáveis por este sabor tem maior poder antioxidante . Por isso, este azeite é muito usado para mesclar com outras variedades que se oxidam com mais facildade e rancificam em menos de nove meses.
Denominação de Origem Controlada
A variedade picual é amparada pelos Conselhos Reguladores com as seguintes denominações de origem: Sierra de Segura, Sierra de Carzola e Sierra Mágina.
Azeite da Denominação do azeite de Sierra Segura
1.       Cor: amarelado ou esverdeado.
2.       Aroma: afrutado verde, ervas recém cortadas, lembra o aroma de maçã verde. Tem um aroma limpo e perfumado.
3.       Sabor: fresco, suave, com um ligeiro picor.
Azeite da Denominação do azeite novo de Sierra de Carzola
1.       Cor: verde amarelado.
2.       Aroma: aroma fresco, erva verde (feno), ligeiro aroma de alloza.
3.       Sabor: fruto fresco ligeiramente amargo e com suave picor.
Azeite da Denominação do azeite de Sierra Mágina
1.       Cor: verde amarelo-dourado.
2.       Aroma: afrutado verde, agradável aroma de erva verde recém cortada, lembra o aroma de maçã.  Tem um aroma limpo e perfumado.
Sabor: fruto fresco, denso, com muito corpo, um pouco amargo e picante.

Lechín de Sevilla, a oliveira da Andaluzia ocidental
                        Resultado de imagem para foto de azeitonas espanholas Lechín
A variedade Lechín de Sevilla é o quarto cultivo em importância na Espanha , ocupando uma área de 185 mil hectares, sendo conhecida também como simplesmente Lechín ou Ecijano e Zorzaleño. A sua localização se dá, fundamentalmente, na Andalucia ocidental, nas províncias de Sevilha e de Cádiz. E ainda: Córdoba, Málaga e Huelva.

O nome Lechín (que deriva de leche, leite em espanhol) se deve a cor esbranquiçada de sua polpa e de seu mosto oleoso (mistura de água de vegetação e azeite), que lembra o leite.

A oliveira
A variedade Lechín de Sevilla se caracteriza por ser muita vigorosa e de grandes raízes, de porte aberto e densidade espessa de sua copa. É uma arvore rústica e de fácil propagação vegetativa, tolerante a frio do inverno, a seca, a solos calcários e de má qualidade. Embora produtivo, sua floração é média.
A colheita é difícil e, noemalmente manual, devido à resistência ao desprendimento das azeitonas e o pequeno tamanho da azeitona.
A azeitona
A azeitona media tem aproximadamente 3 gramas e apresenta uma forma elipsoidal, ligeiramente assimétrica. Seu ápice é arredondado e, em algumas ocasiões, apresenta um pequeno bocal. Sua cor é negra, quando madura. Tem uma alta relação polpa/caroço, em média ela é de 7,2. Sua maturação é precoce, dura 44 dias.
Tem um baixo rendimento de gordura, em torno de 18%, mas proporciona um azeite de boa qualidade.
Característica da azeitona lechín de Sevilla
Peso da fruta: 3 g
Relação polpa/caroço: 7,2
Rendimento de gordura (%): 18,1
Ácido oléico (%): 69,2
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC): 60,8

O azeite de oliva da azeitona Lechín de Sevilla
O azeite obtido a partir da Lechín de Sevilla, devido a sua composição de ácidos graxos, é um pouco mais instável do que a picual, por exemplo, oxidando-se com mais facilidade. Em função disso, o azeite obtido a partir dele perde sua caracteristicas sensoriais mais rapidamente.
Existem diferenças, também, entre azeites Lechin produzidas nas regiões de Graditana de Olvera ou da Estepe, ambas em Sevillha.
1.       Azeite Lechin, de Graditana de Olvera: caracteriza-se pela cor verde-amarelada, com odor frutado fresco, de folha de erva verde. O sabor é de azeitona fresca, ligeiramente amargo e picante.
Azeite Lechin, de Estepe: tem a cor amarelo dourado, de odor afrutado, fresco e lembra erva recém-cortada. O aroma é limpo, fragante e o sabor suave com um ponto amargo e picante

Empeltre: a oliveira típica de Aragón
          Resultado de imagem para foto de azeitonas empeltre
Esta variedade tem sua origem na localidade de Pedrola (província de Zaragoza). Seu cultivo se estende desde as províncias de Lograno y Teruel, pelo vale de Ebro, até a província de Tarragona, incluindo as ilhas baleares.

O nome Empletre é oriunda de um termo catalão empelt, que significa enxerto, pois esta variedade se enxertou sobre uma oliveira mais antiga. Ela é também conhecida como simplesmente Aragonesa, Terra Alta , Ilei, Enxerto ou Mallorquina.
A variedade Empeltre é característica da comunidade de Aragón, ocupando 85% nas comarcas do baixo Aragón turolense, que corresponde a 36.000 ha. Tem o amparo da CR da DO Azeite do Baixo Aragón e se cultiva, principalmente, em três comarcas turolenses. São elas:
1.       Zona de Alcañiz
2.       Calaceite e Valderrobres
3.       Castellote e a Serrania de Montalbán
A oliveira
A Empeltre é variedade mais antiga da Espanha e a mais emblemática e abundante da comunidade Aragonesa. Trata-se de uma planta de grande vigor , com ramos erguidos e espessos. Sua copa apresenta tendência vertical e pode alcançar grande envergadura. A Empletre tem uma baixa capacidade de enraizamento, obrigando a sua propagação quase que somente por enxerto. As folhas são verdes escuras e bem brilhantes.
Esta variedade é sensível as geadas e o frio. Sua floração acontece na primeira dezena de maio.

A oliva Empletre e o seu azeite de oliva
A azeitona de forma alargada é assimétrica é de tamanho médio a pequeno, pesando em torno de 2,7 g e com uma relação de polpa/caroço de 5,3. Apresenta um rendimento graxo de 18,3%, mas pode chegar até 24%, dependendo do grau de maturidade do fruto.
A maturação de seus frutos é precoce, acontece desde a primeira semana de novembro ate a primeira de dezembro, o processo duran 39 dias. A baixa resistência ao desprendimento e o porte erguido de seus ramos o fazem ideal para colheita mecânica. É uma variedade muito apreciada por sua produtividade e pela excelente qualidade de seu azeite.
Característica da azeitona Empeltre
Peso da fruta
2,7 g
Relação polpa/caroço
5,3
Rendimento de gordura (%)
18,3
Ácido oléico (%)
69,6
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC)
58,3
O azeite da azeitona Empeltre
Os azeites dessa variedade tem cor amarelo-pálido quase que dourado na maioria dos casos, que se deve a colheita tardia desta variedade. Tem um odor apagado de fruta, muito agradável na boca e bem doce, que o fez conhecido em todo o mundo como o azeite do Baixo Aragón. O sabor nunca passa pelo amargo ou picante . Costumam deixar um sabor remanescente de amêndoa.
Por sua suavidade o azeite de oliva da variedade Empletre é ideal para mesclar com azeite de outras variedades que tenham sabor mais acentuado.
O azeite de oliva extra virgem da variedade Empletre da localidade de Calaceite corresponde a CR da DO Aceite del Bajo Aragón, de cor amarelo claro, transparaente, um suave odor afrutado e amendoado. Tem um sabor bem doce, fluido e quando degustado a textura lisa é percebida imediatamente. Não deixa sabor amargo nem picante.

Hojiblanca: a terceira variedade mais importante da Espanha
              Resultado de imagem para foto de azeitonas hojiblanca
O nome dessa variedade vem da cor de sua folha que confere uma claridade a planta, um aspecto prateado a distância, principalmente ao raios da manhã, por isso mesmo ela é conhecida na Andaluzia como azeitona lucentina.

Sua área de influência se entende pela Andaluzia, mais especificamente na região de Sevilha, ao sul de Córdoba e todo o norte de Málaga. Cerca de 16% das oliveiras da Andaluzia são Hojiblanca. É usada tanto para azeitona de mesa (por sua polpa de firme textura), como também para a produção de azeite.

A oliveira
De vigor médio a bom, com ramos largos e frutíferos, algo pendentes. As copas mantêm uma densidade média e uma superfície regular e se caracterizam com a cor cinza verde claro. Suporta bem o frio e se adapta perfeitamente a terrenos calcários. A hojiblanca é a terceira variedade mais comum na Espanha, depois das variedades picual e cornicabra. A superfície de cultivo alcança 220.000 ha.

A azeitona
Ainda que com muitas variações, é comum ser de tamanho grande alcançando em média 4,8 gramas. Sua forma é a de uma esfera quase perfeita com a relação polpa/caroço em torno de 8. A azeitona da variedade Hojiblanca produz um baixo rendimento graxo (17%), contudo o seu azeite é excelente e a fruta negra é muito aprecida pelo seu grande tamanho e pelo sabor bem agradável e a polpa de textuta firme.

É uma das variedades que madurecem mais rápido: 28 dias. Trata-se de uma fruta que suporta bem o frio. Sua floração dura as duas primeiras semanas de maio tendo sua plenitude ao início da segunda semana. A maturação é algo tardia e vai desde final de novembro até final de dezembro. E mais: é uma das variedades que mais cresce na Espanha. A maturação do fruto é precoce e apresenta resistência ao desprendimento, mesmo madura, o que torna a colheita mais difícil.

Característica da azeitona Hojiblanca
Peso da fruta: 4,8 g
Relação polpa/caroço:  7,9
Rendimento de gordura (%):  17,1
Ácido oléico (%):  76,1
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC): 53,2

O azeite da Azeitona Hojiblanca
Do ponto de vista físico-químico, apresenta uma composição de ácidos graxos muito equilibrada com ácidos saturados relativamente baixos que os demais azeites de outras variedades. Sua composição é ideal do ponto de vista alimentar.

A estabilidade diante a oxidação não é muito elevada e recomenda-se, em particular, manter esses azeites longe da luz e da excessiva oxigenação durante o armazenamento.

Do ponto de vista organoléptico, apresenta uma imensa gama de sabores, mas se pode destacar como valor médio os atributos de doçura ao início da classificação, um aroma de erva fresca e levemente picante na garganta e uma sensação final amendoada.

Os azeites extravirgem da variedade hojiblanca oriunda de Antequera, em Málaga, se caracteriza por sua cor amarelo dourado, seu odor frutado fresco, que lembra erva fresca recém-cortada, de aroma limpo, perfumado e de sabor suave. Apresenta um ligeiro ponto amargo e picante e o regosto (gosto no final da degustação) é de amêndoa.

Já os azeites extravirgem da variedade Hojiblanca procedente do município granadino de Montefrío tem uma cor amarelo-esverdeado, odor afrutado, fresco e aromático. O sabor é de fruta fresca, ligeiramente amargo e picante.

O azeite Hojiblanca participa das Denominações de origem Baena e Priego de Cordoba, ambas da Andaluzia.


Picudo: a azeitona de Córdoba
                     Resultado de imagem para foto azeitonas picudo
Estima-se que a azeitona picudo, também conhecida como Carrasqueño de  Córdoba, ocupa 60.000 hectare de área cultivada e é a variedade que mais representa esta região.

Recebe essa denominação devido a forma do ápice pontudo e curvado da fruta. Entre outras nomes que recebe a mais curiosa é a da cidade de Luque, localizada no sudoeste de Córdoba, onde é conhecida como Pajarero - algo como passarinheiro, em português -, pois segundo se conta, o azeite é tão doce que no momento da maturação, os pássaros bicam os frutos.

A variedade picudo encontra-se muito difundida nas províncias de Córdoba, Grana, Málaga e Jaén , com maior densidade na zona de denominação de origem de Baena, ao sudoeste de Córdoba. Ela é protegida pelos Conselhos reguladores das DOP de Baena e de Priego de Córdoba.

A oliveira
A picudo é uma variedade muito vigorosa, diferenciando-a das outras encontradas na região de Andaluzia. Apresenta um porte aberto e de densidade de copa muito espessa. Os ramos frutíferos são verdes acinzentados. Tem uma grande capacidade de enraizamento, adapta-se bem a solos calcários e melhor ao excesso de umidade do que a seca. É tolerante ao frio e pode ser considerada uma planta rústica.
A picudo tem uma enorme capacidade germinativa e, por isso, é a selecionada como polinizadora de outras variedades que são menos reprodutiva.
A maturação da picudo é tardia, em meados de maio. A colheita mecânica não é a mais indicada para esta variedade, visto que o fruto encontra-se bem preso aos galhos.
A azeitona Picudo
De cor negra, quando maduro, o fruto dessa variedade se caracteriza por ser a segunda em tamanho entre todas as variedades destinadas a extração de azeite. Alcança um peso médio ao redor de 4,8 gramas. A relação polpa/caroço é levada, em torno de 6,3. A maturação transcorre entre a quarta semana de novembro até o final de dezembro. O rendimento, apesar de não chegar aos valores da Picual, é elevado, quase 20%, Tem também um excelente aproveitamento como azeitona de mesa.
Características da azeitona Picudo
Peso da fruta:  4,8 g
Relação polpa/caroço:  6,3
Rendimento de gordura (%):  19,1
Ácido oléico (%):  63,4
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC):  37,6
O azeite de oliva Picudo
A azeitona picuda produz um azeite de oliva extra virgem de excelente qualidade. Sua composição de ácidos graxos aproxima-se ao da variedade Lechín, colocando na gama de azeites muito sensíveis a oxidação. Suas características organolépticas são boas, com um equilíbrio e doçura sem igual, sem sabores duros e muito fluidos.
Este azeite pode ser dividido em dois grupos:
1.       Denominação de origem  Priego de Córdoba: apresenta uma cor amarela esverdeada, com uma suave aroma frutado, lembrando ervas, tem uma deliciosa fragância e de sabor fresco. Após ser degustado o azeite é suavemente amargo e um pouco picante.
Denominação de origem Baena: apresenta uma cor amarela esverdeada, com um odor muito aromático, afrutado, fresco. Após ser degustado o azeite é doce no começo e no final deixa um agradável e leve sabor amargo e picante, que lembra amêndoas frescas.


Farga: uma variedade vigorosa
                         Resultado de imagem para foto azeitonas Farga
É uma variedade de grande longevidade e acredita que ela teve origem na Idade Média e chegou até a Cataluña pelas mãos de um frade, cujo o nome era Fargues, daí o nome desta oliveira. Adaptou-se muito bem nas terras espanholas e hoje é a terceira variedade de importância das Terras de l’Ebre e, também, abundante nos municípios tarraconenses de Uldecona, Freginals, La Sénia e Godall. Além das comarcas de Baix Ebre y del Montsià.

Também conhecida como farg a oliveira da variedade farga é uma das mais antigas da Espanha e muito resistente, tanto ao frio como a seca e a neve. A variedade Farga é uma planta porte aberto e apresenta uma grande densidade da copa. Uma das pricipais características desta variedade é a sua rusticidade e a maturação dos frutos (azeitonas) é precoce.

A azeitona Farga é usada, especialmente, para a produção de azeite tem uma cor negra brilhante na fase final de maturação. O tamanho do fruto é pequeno (média de 2,4 g) e de forma alargada.

O tempo de maturação da azeitona é o mais lento de todas as variedades espanholas, levando 54 dias. O fruto é resistente ao desprendimento dos galhos da oliveira e, por isso, a colheita é feita manualmente.

Peso da fruta
2,4 g
Relação polpa/caroço
4,4
Rendimento de gordura (%)
19,8
Ácido oléico (%)
70,5
Estabilidade do azeite (horas a 98,8 ºC)
38,7
O conteúdo de azeite da azeitona da variedade Farga é bem elevado, a média é de 20%, mas chega a alcançar a 24%. O azeite de oliva desta variedade é considerado de excelente qualidade.


Classificação dos azeites de oliva virgem

A partir da prensagem de azeitonas maduras obtém-se o azeite de oliva virgem, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de baixa acidez (no máximo 2%).

A União Européia classifica azeites de oliva da seguinte maneira:
São considerados azeites extravirgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8 % e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite.
Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e quando usados industrialmente são mesclados com outros tipos de azeite.
Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de Oliva.
Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinado ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
A mistura de azeite refinado com azeites de oliva vingens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar a 1%. Essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atende-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva extravirgem (ou fino) do que o lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.

Micro componentes dos tipos de azeite de oliva
O processamento do azeite de oliva influencia na concentração de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo contra agentes externos e no desenvolvimento de doenças, principalmente as cardiovasculares e o câncer.
O azeite de oliva extravirgem contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites de oliva refinados. Os principais antioxidantes do azeite de oliva são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno. O azeite refinado em função de seu processamento perde uma parte desses microcomponentes, mas mantém a mesma composição de ácidos graxos dos azeites virgens. Veja as diferenças:
O azeite de oliva extravirgem tem 330 mg de vitamina E/kg e 400 compostos fenólicos diferentes.
O azeite de oliva refinado contém 220 mg de vitamina E/kg e 80 compostos fenólicos. A menor concentração de compostos fenólicos e vitamina E do azeite refinado diminuem a  estabilidade do produto quando comparado com o virgem.
A composição de ácidos graxos, responsável por importantes benefícios à saúde, é semelhante nos dois tipos de azeite.

Como é feito o azeite de oliva?
A oliveira é uma árvore típica da costa mediterrânea e exige uma grande luminosidade e um clima caracterizado por invernos suaves, outonos ou primaveras chuvosas e verões secos e quentes. O crescimento da oliveira é lento. Costuma dar frutos entre 5 e 10 anos de idade e não alcança seu pleno desenvolvimento antes dos 20 anos. Entre os 35 até os  100-150  anos encontra sua maturidade e plena produção. Depois disso envelhece e sua produtividade fica muito desigual de ano para ano.

Para obter o azeite são necessários os seguintes passos:

1.     Colheita dos frutos
A oliveira floresce na primavera, época em que o fruto começa a se formar para ir amadurecendo, passando da cor verde para a negra, a partir do verão até o final do outono/princípio do inverno quando é feita sua colheita. A coleta da azeitona pode ser feita manualmente (coletando-se uma a uma), por um sistema denominado vareo (golpeando-se a árvore com varas grandes e flexíveis para que as azeitonas irem caindo em lonas previamente colocadas ao pé da oliveira) ou por meios mecânicos (equipamentos com mãos mecânicas que vibram a árvores e fazer o mesmo papel do vareo).

2.     Transporte ao moinho
As azeitonas colhidas são transportadas para o moinho onde se procede sua moagem. È importante que as azeitonas colhidas estejamlivre de pedras, terra e outras impurezas, pois elas podem causar rupturas na pele do fruto, propiciando o início do processo de fermentação, o que diminui a qualidade final do azeite a ser extraído. Ao chegar no moinho, as azeitonas são armazenadas em pilhas de pequena altura para evitar aquecimento e a ruptura da pele do fruto. Dessa forma, busca-se a minimização da fermentação das azeitonas, que diminui a qualidade da colheita. Por essa razão, para obter um azeite de qualidade, com baixa acidez, a azeitona deve ser processada até 24 horas após sua colheita.

3.     Lavagem
As azeitonas são colocadas em cintas transportadoras que cruzam por uma cortina de ar que retira as folhas que inevitavelmente acompanham os frutos. Em seguida, os frutos são selecionados por qualidade e lavados em água corrente para que sejam submetidos amoagem.

 4.     Moagem
A moagem consiste na trituração dos frutos (sem a retirada prévia dos caroços) até formar uma massa oleosa, cuja consistência é controlada adicionando-se água se necessário.

5.     Extração do azeite (separação da fase sólida e líquida)
A extração é a última etapa de obtençãodo azeite de oliva e pode ser feita de três maneiras diferentes. Mas seja lá qual for a maneira escolhida a temperatura do processo não porde ultrapassar a temperatura de 35ºC. Os métodos de extração mais modernos utilizam a centrifugação enquanto o mais antigo a pressão. Veja a seguir o funcionamento de cada um dos métodos.
Sistema tradicional por pressão, esse método é usado por fábricas artesanais, normalmente remanescentes ao longo dos séculos. A pasta moída é colocada em capachos, que por sua vez são sobrepostas na prensa e a medida que a pressão for aumentando libera-se o azeite e a água de vegetação. Com  o tempo,  por diferença de densidade, o azeite destaca-se da água e é recolhido.
Sistema contínuo por centrifugação

Planta continua de três fases:
A massa oleosa de azeitonas é diluída adicionando 1 litro de água para cada quilo de massa. Em seguida, a massa é passada em uma centrifugadora horizontal, na qual a parte sólida é separada da mistura oleosa. Ato contínuo, a massa liquida oleosa vai para uma centrifugadora vertical na qual é separado o azeite de oliva da água de vegetação.

Planta continua de duas fases:
Processo praticamente igual ao anterior com a diferença de que em lugar de adicionar água para a centrifugação horizontal, recicla-se a água de vegetação. Esse sistema vem se difundindo rapidamente, pois apresenta asseguintes vantagens:
 - Alta capacidade de produção, o que diminui o tempo de estocagem das azeitonas, evitando fermentações melhorando a qualidade do azeite extraído.
- Maior  presença de polifenois, protetores naturais contra a oxidação, devido a reciclagem da água de vegetação, além de um menor impacto ambiental.

6.     Armazenamento

Após a sua extração, o azeite de oliva obtido é armazenado em armazéns
até sua efetiva comercialização. Os recipientes de armazenamento devem ter características isolantes e não podem transferir odores estranhos ao produto. A temperatura adequada de armazenagem é de 15ºC a 18ºC. Outro aspecto importante é que deve existir pouca luminosidade no armazém. O material dos recipientes de armazenagem deve ser inerte (azulejo vitrificado, aço inoxidável, ou poliéster – fibra de vidro, etc). Ferro e cobre não são recomendados, pois favorecem a oxidação.

Obtenção dos azeites refinados
Às vezes, devido a condições climatológicas adversas, ao tipo do solo e a falhas do processo produtivo, os azeites virgens apresentam defeitos como excesso de acidez, cor ou odor estranhos, fato que os tornam impróprios para o consumo. Os azeites de oliva nessa condição são conhecidos como lampantes e são destinados para os processo de refino que ocorre em com 3 fases, cada delas visando corrigir um aspecto indesejado:
- Neutralização: reduz a acidez do azeite lampante à zero.
- Descoloração: retira a cor tornando o azeite lampante em um liquido semitransparente.
- Desodorização: retira o odor do azeite lampante tornando-o inodoro
Em seguida, o azeite refinado é misturado, em proporção variável, com azeite de oliva virgens, resultando em produtos adequados para o consumo.


Tudo começou em 1950
O azeite de oliva é usado pelo homem desde 6.000 a.C. Com tanto tempo de convivência, os seus efeitos nocivos - se existissem - certamente já teriam se revelado. Mas porque a ciência demorou tanto para confirmar os benefícios do azeite de oliva? Em primeiro lugar, uma coisa é suspeitar de um benefício e outra, bem diferente, explicar o processo pelo qual ele se realiza. É próprio do método científico dar passos lentos, mas seguros. Por outro lado, até pouco tempo atrás, vários mecanismos orgânicos sobre os quais o azeite de oliva tem efeitos positivos, simplesmente, eram desconhecidos.

Veja a seguir a saga científica que alçou o azeite ao mais alto grau de prestígio entre os óleos.

Anos 1950 - 1960

Tudo começou quando o pesquisador Ancel Keys e equipe promoveu um grande estudo clínico sobre a influência do colesterol sobre as doenças do coração em 22 agrupamentos populacionais com características alimentares distintas em sete países diferentes. O resultado foi surpreendente: o que realmente importa em uma dieta para diminuir o risco de doenças cardiovasculares é a qualidade da gordura da dieta usada habitualmente e não a quantidade.

No estudo ficou comprovado que as populações com dieta pobre em gordura saturada (proveniente de carnes, embutidos e manteiga) apresentavam níveis mais baixos de colesterol e uma incidência menor de doenças do coração. Também observaram que as populações mediterrâneas, apesar de um consumo elevado de gordura (azeite de oliva) mostravam níveis mais baixos de colesterol total e também uma menor incidência de doenças do coração. E mais: os moradores do norte da Europa, vorazes consumidores de gordura de origem animal, principalmente manteiga, foram os que apresentaram uma elevada taxa de colesterol e os maiores índices de doenças cardiovasculares.

Começaram, então, as orientações nutricionais voltadas para a qualidade da gordura:

1. Condenação às gorduras saturadas encontradas principalmente nos alimentos de origem animal: carnes, embutidos, queijo e manteiga.

2. Elogio às gorduras poliinsaturadas: peixes, óleos (girassol, soja e milho), abacate e margarinas vegetais.

3. As gorduras monoinsaturadas, como a presente no azeite de oliva, foram consideradas neutras.

De 1970 A 1980. Aparecem os benefícios das gorduras monoinsaturadas

Diante das revelações do estudo de Keys, as recomendações nutricionais de diversos institutos em todo mundo incorporaram a condenação das gorduras saturadas e preconizaram a utilização das gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas.
Nessa época, no entanto, os pesquisadores descobriram que dentro do organismo, o colesterol precisava de proteínas para ser transportado, ou seja, as lipoproteínas. As mais importantes são:

1. Lipoproteínas de alta densidade (HDL). Conhecida como 'bom colesterol' por ter êxito em transportar o colesterol até seu destino final: o fígado. Por isso mesmo, desempenha um papel protetor.

2. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Nem sempre consegue o mesmo resultado das HDL, contribuindo para a formação de placas nas artérias e no processo de arteriosclerose.

Descobriu-se, também, que as gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas ajudavam a diminuir o LDL do sangue ao mesmo tempo que mantinha estável o HDL.

Essas novas descobertas levaram a seguintes conclusões:

1. Novamente condenou-se a utilização de gorduras saturadas
2. Elogiaram o papel das gorduras poliinsaturadas, mas somente quando utilizadas em pequenas quantidades.
3. Confirmou-se o papel benéfico das gorduras monoinsaturadas, ou seja, do azeite de oliva.

Anos 90. A coroação do azeite de oliva

 Os esforços da ciência nos últimos anos concentram-se nas pesquisas que apontam os efeitos prejudiciais da oxidação das gorduras poliinsaturadas e formação dos radicais livres. Como conseqüência: formação das LDL-oxidadas, a situação mais grave e que aumenta, em muito, o risco de doenças cardiovasculares, por entupir as artérias.

Os ácidos graxos monoinsaturados são menos sensíveis à oxidação quando comparados com os poliinsaturados. Daí as seguintes conclusões:

1. A ingestão de gordura saturada é definitivamente indesejável.
2. As gorduras poliinsaturadas são preferíveis à saturada pois interfere positivamente na redução do LDL
3. A s monoinsaturadas apresentam todas os benefícios das poliinsaturadas e, por ser menos oxidável, nenhum de seus problemas.

Recomendação:o azeite de oliva, não apenas por ser rico em gorduras monoinsaturadas, mas também por conter valiosos antioxidantes (vitamina E, protovitamina A) e compostos fenólicos, é o óleo com maiores benefícios para a saúde disponível atualmente.

O papel da Espanha no comércio do Azeite de Oliva
Azeite de oliva está intimamente ligado à Espanha não só pelo papel histórico, cultural e gastronômico, mas também por razões econômicas e comerciais, uma vez que se trata do mais importante produto de exportação agroindustrial espanhol.

A Espanha é a líder mundial em produção de Azeite de Oliva. Sua produção anual oscila entre 700.000-800.000 toneladas, apesar de haver sido, em anos recentes, superada a marca de 1 milhão de toneladas. Com 250 milhões de oliveiras cobrindo mais de 2 milhões de hectares, a área cultivada de oliveiras representa 25% do total mundial. A Espanha é também o país exportador líder mundial de azeite de oliva, com a média, nos últimos dez anos, de 250.000 toneladas e cerca de 400.000 toneladas em anos recentes.
O Azeite de Oliva Espanhol é exportado para cerca de 100 países em cinco continentes, sendo que os principais mercados variam de acordo com o tipo de exportação: a granel (principalmente para outros países europeus) ou envasada (diretamente para consumidores, restaurantes, varejistas e para as melhores lojas gourmets ao redor do mundo).
Na categoria a granel, a Itália é o principal comprador, sendo seguida pela França, Portugal e Grã-Bretanha.
O azeite de oliva espanhol envasado é exportado principalmente para Austrália, Estados Unidos, Brasil, Japão e França.
A Espanha, apesar de manter sua posição nas exportações a granel, tem realizado importantes incrementos de exportação em azeite envasado, que dobrou em anos recentes e continua a crescer.
Regiões produtoras
Devido a seu complexo relevo, a Espanha tem uma surpreendente quantidade de clima e micro climas e variados tipos de solo. Essas condições geográficas implicam muitas variedades de oliveiras, que normalmente estão associadas a áreas específicas nas quais podem crescer. A produção de azeite de oliva na Espanha está distribuída nas seguintes áreas:
Andaluzia: É a maior região produtora do mundo. Produz entre 75% e 80% dos azeites da Espanha, tendo cerca de 165 milhões de oliveiras das quais 50% estão localizados em Jaén (a principal área de produção do mundo), 30% em Córdoba e os restantes 20% em Sevilha, Málaga e Granada e, em menores quantidades, Huelva, Almeria e Cadiz.
Castilla La Mancha: Essa é a segunda maior região produtora, tendo Toledo e a Ciudad Real entre suas mais produtivas províncias. A produção dessa região varia entre 7% e 12% do total nacional.
Extremadura: É a terceira maior região produtora, com cerca de 5 a 6% do total nacional concentrada em duas províncias - Cáceres e Badajoz.
Catalunha: Essa é quarta região produtora, com cerca de 3% a 4% da produção nacional, tendo como províncias mais representativas Tarragona e Lerida.
Aragão, Valencia, Navarra, Murcia e Ilhas Baleares produzem os restantes 1% a 2% da produção espanhola.

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Azeites de Oliva Espanhóis temperados: mais perfumes e sabores
Intensamente utilizado in natura, o saudável azeite de oliva é muito mais surpreendente e versátil do que se pode imaginar. Uma de suas facetas, restrita a poucos amantes da gastronomia e que pode ser mais explorada pela dona-de-casa, é a possibilidade de temperá-los.

Fáceis de fazer, os azeites de oliva espanhóis temperados modificam e animam com sutileza o sabor das receitas. Também facilitam o preparo das refeições do dia-a-dia. O azeite de oliva espanhol com pimentão vermelho, por exemplo, deixa uma simples massa com sabor de festa.
Conheça a seguir os cuidados que devem ser tomados na sua preparação e conservação. Veja no Canal Receitas, algumas sugestões de Azeites de Oliva Espanhóis Temperados. Espanhóis.

Preparando o recipiente
Antes de temperar o azeite é preciso é preciso certificar-se que o recipiente esteja bem higienizado e seco, só assim garante-se a qualidade do azeite temperado. Veja como fazer:
1.      Escolha uma garrafa de vidro com capacidade para acondicionar o azeite temperado.
2.      Coloque em uma panela grande 3 litros de água e ao ferver, arrume o recipiente de vidro e deixe ferver por mais 2 minutos.
3.      Em seguida, retire-a e com a ajuda de um pinça (de cozinha) vire o vidro de modo que fique com a abertura para baixo e deixe por mais 2 minutos.
4.      Por último retire os vidro com a pinça e coloque sobre um pano bem limpo e deixe escorrer por 10 minutos com a superfície virada baixo. Só use o vidro quando estiver bem seco.
5.      Enquanto isso ferva as tampas dos recipientes por 5 minutos.
Conservação
O azeite de oliva temperado é menos estável, quando se compara com o mesmo produto natural. O ideal e guardá-los na geladeira por até um mês, mantendo os recipientes sempre fechados.


Porque usar azeite de oliva?


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As vantagens de usar azeite de oliva na cozinha são muitas, mais podemos resumi-las em duas: sabor e saúde. Sabor porque o toque gourmet do azeite de oliva faz a diferença em qualquer receita. É  por isso que é usado nas criações dos mais importantes chefs. Saúde porque é  a única gordura vegetal rica em HDL (colesterol bom) que traz efeitos benéficos para o coração.

Porque usar azeite de oliva espanhol?

Porque a Espanha é o maior produtor mundial, o que permite que o azeite espanhol ofereça uma variedade inigualável de azeitonas, tipos de azeite e qualidade.

Sabia que a Espanha é o maior produtor mundial de azeite de oliva?

A Espanha é  certamente o maior produtor mundial de azeite de oliva com safras anuais que superam o milhão de toneladas. Isso representa perto de 60% do azeite produzido na União Européia. No sul da Espanha, a região de Andaluzia é a maior região de cultivo de oliveiras no mundo.


Quais são  os países que mais importam azeite de oliva espanhol?

A Espanha é  o maior exportador mundial de azeite de oliva, sendo os seus principais clientes importadores outros países produtores, como a Itália e Portugal e países consumidores como os EUA, Austrália ou Brasil.

Espanha: maior exportador mundial de azeite de oliva.
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A Espanha é  o maior exportador mundial de azeite de oliva e as suas marcas estão presentes em todos os continentes, tanto nas lojas, como nas casas ou nas criações dos mais renomados chefs.

Você  sabia que a Espanha tem mais de 260 variedades de azeitona?

Isso faz com que a Espanha possa produzir excelentes azeites monovarietais de picual, hojiblanca, cornicabra e arbequina, entre outras ou fazer blends que combinem as propriedades de cada variedade.

Qual a diferença entre azeite de oliva e azeite de oliva extra virgem?

O azeite de oliva é o suco natural da azeitona. Quando ele tem excelentes propriedades de qualidade e uma acidez inferior a 0,8º é denominado azeite de oliva extra virgem. Quando a sua qualidade não atinge os parâmetros do extra virgem ele é submetido a um processo de refino e misturado posteriormente com extra virgem. Este blend é o que comumente denominamos azeite de oliva.

A cor define a qualidade do azeite de oliva?

Não. A cor não interfere na qualidade do azeite de oliva. As degustações profissionais são feitas num copo azul escuro que não permite ver a cor do azeite porque este é irrelevante em relação à sua qualidade.

Você  sabia que é possível fazer doces com azeite de oliva espanhol?

O azeite de oliva espanhol pode substituir qualquer outra gordura vegetal na elaboração de doces, tornando-os mais saudáveis.

É melhor fritar com azeite de oliva?
Sim. Além de ser uma gordura vegetal mais saudável, ele agüenta maiores temperaturas sem se oxidar e cria uma película envolvente no alimento que impede que este se encharque de gordura. Do ponto de vista do sabor, experimente um simples ovo frito no azeite de oliva espanhol e desfrute a diferença.

Sabe como é feito o azeite de oliva espanhol?
O azeite de oliva espanhol é feito a partir do fruto da oliveira, a azeitona. É, portanto, um produto 100% natural. As azeitonas são recolhidas no último trimestre do ano e prensadas em menos de 24 horas. O suco destas azeitonas, extraído por procedimentos mecânicos, é o azeite que chega à sua mesa.

Qual é o melhor azeite de oliva?

Aquele que você mais gostar. Os azeites de oliva espanhóis apresentam uma variedade enorme, desde os mais adocicados aos mais amargos ou picantes. Cada prato harmoniza-se melhor com um ou outro tipo, mas sempre em função do seu próprio gosto.

Fonte: Azeites de Espanha

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