Pluto e Caronte
Maior lua de Pluto, Caronte, jamais se põe ou nasce no horizonte do pequeno e distante planeta. Os dois estão presos devido à gravidade e sempre se encaram (rotacionando ao mesmo tempo), o que faz com que ambas as suas faces se olhem repetidamente.
De certo modo, isso também ocorre com a Terra, pois sempre vemos a mesma face da Lua – contudo, a Terra é muito maior do que a Lua e não permite que os dois lados fiquem presos nesse sentido. Do céu de Plutão, Caronete é sete vezes maior do que a nossa Lua (o que deve dar um visual bastante impressionante), possuindo um ciclo de somente seis dias.
Vulcões lunares?
A superfície da nossa Lua é fria e morta. Será? De acordo com estudos de cientistas e novas informações da NASA, parece que existiam vulcões bastante ativos em todo o território lunar. É muito provável que durante o período dos dinossauros, 70 milhões de anos atrás, esses vulcões cuspissem lava intensamente por toda a Lua.
O interessante é que de acordo com imagens recentes da NASA novos e jovens vulcões estão se formando na Lua (70 deles já foram identificados). Contudo, não espere vê-los ativos tão cedo, já que esse processo deve demorar milhares de anos para ser concretizado. De qualquer modo, algo é certo para os cientistas: o interior da Lua é quente e permaneceu quente por muito mais tempo do que inicialmente acreditado.
Reflexos de luz na Lua
Em determinadas momentos da Lua Crescente é possível visualizar o restante do satélite iluminado, não por completo e claro como vemos normalmente, porém brilhando bem de leve.
Isso ocorre devido aos raios solares que atingem a Terra e que a própria Terra reflete na Lua (iluminando um pouco a outra parte). Esses raios são refletidos principalmente pelas nuvens, que se encarregam de jogar a luz para a Lua e a livram da escuridão – algo que pode ser entendido pelo conceito de bioassinatura (capaz de gerar consequências interessantes, como favorecimento de vida).
De onde veio a Lua?
Muitos cientistas afirmam que a Lua é um pedaço da Terra que foi arrebentado por um objeto gigante que se desprendeu de Marte, separando esses dois corpos (algo que ocorreu há milhões de anos). Essa é uma boa explicação para a composição similar entre a Lua e a Terra – apesar de ser algo que não satisfaz muitos cientistas.
Alguns deles acreditam que a Lua é uma parte de Vênus e ela que foi desprendida milênios atrás, pois Vênus também possui composições parecidas com as da Terra. Seja como for, não há como afirmar a origem da Lua com 100% de certeza. Vênus ou Terra?
Luas podem ter suas próprias luas?
Tecnicamente, é possível que as luas possuam suas próprias luas, porém algumas condições bem específicas são necessárias para esse comportamento ocorrer. Como o Sol é gigantesco, teoricamente todos os planetas e demais corpos celestes do nosso Sistema Solar devem orbitá-lo, porém os corpos que estão longe demais podem se tornar exceções raras.
Quando a gravidade de um objeto próximo é maior do que a do corpo celeste principal (como o Sol), as luas criam as suas órbitas. Quando estamos falando de um corpo celeste bastante distante, como um asteroide, é possível que ele sustente outras luas sequencialmente, já que as forças gravitacionais do Sol são mais fracas para prendê-las.
Outro oceano escondido sob camadas de gelo
Ganímedes é o nome da maior lua de Júpiter, além de também ser a maior lua de nosso sistema solar. De modo parecido com o que vemos em Europa, Ganímedes também possui um oceano escondido sob a crosta terrestre. Um oceano extremamente salgado, com quilômetros de profundidade, pode ser encontrado nessa lua.
O mais interessante é que existem três camadas de gelo em Ganímedes, que são alternadas por demais camadas de água líquida. Existem possibilidades de que a lua também abrigue algum tipo de vida devido a esses fatores, apesar de muitos cientistas se mostrarem céticos devido às condições extremas de Ganímedes.
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