sábado, 22 de fevereiro de 2014

UMA FAMÍLIA SEPARADA DENTRO DE CASA

       

Havia um homem muito bem sucedido na vida morava com sua esposa e se filho adolescente numa mansão na área nobre de Curitiba. Ocupava o cargo de presidente em uma empresa multinacional e por isso tinha um alto salário.
E era dessa forma que mantinha sua casa, com diversos empregados, tinha quatro
carros na garagem, dava sem pestanejar tudo o que o filho pedia e fazia questão de dar
para sua esposa tudo o que ela desejava. Isso tudo porque amava sua família.
Mas esta não é uma história de uma família feliz. Mesmo amando uns aos outros, e
não tendo nenhum momento de discussão, ainda faltava alguma questão para esta
família ser feliz. Faltava a comunicação. A fartura de dinheiro acabou ocupando
os espaços entre eles. Mesmo com amor e respeito, o dinheiro os dividiu sem que
eles percebessem. Imaginem a situação... no final do dia todos gostavam de assistir televisão, mas cada um queria assistir um canal diferente. Então a solução encontrada com facilidade foi comprar uma TV para cada um. A TV os afastou. O café da manhã não era mais feito juntos, afinal de contas, cada um tinha o seu horário, por conta de suas diversas atividades. O marido ia para academia na parte da manhã, antes de chegar no trabalho. A esposa tinha yoga. O filho gostava de dormir até mais tarde. No final das contas, nenhuma refeição mais faziam juntos, tinham muitos compromissos. E no final de semana era a mesma rotina, um ia jogar golfe com os amigos, outra passava o dia no spa, e outro preferia jogar videogame (da última geração) com os amigos.
Sem perceberem não se falavam mais, nem mesmo marido e esposa. Suas conversas
eram quase sempre superficiais. Apesar de haver respeito e amor esta família estava
dividida pelas possibilidades oferecidas pelo dinheiro. O consumismo tomou conta
da rotina. E só perceberam o que estava acontecendo entre eles quando o filho
adolescente descobriu um tumor já avançado. Apesar de ter tido diversos sintomas
que poderiam ter levado ao diagnóstico precoce, a distância os impediram de ver
detalhes simples. Descobriram então que não se conheciam mais. Com toda
a tristeza pela luta contra a doença, a família se uniu também para mudar essa situação
entre eles. A primeira atitude que tiveram foi fazer com que a rotina de cada um não os
impedissem de fazer as refeições juntos. Venderam os carros e ficaram apenas com um, assim teriam que estar juntos para chegar em algum lugar. Também deixaram apenas uma TV na casa, precisariam escolher um programa ou filme para assistirem juntos. E acrescentaram ainda uma situação que nunca tinham feito, toda semana realizavam um culto doméstico. O filho foi curado e a família seguiu buscando cada vez mais aproximação entre si. Aprenderam a um cuidar do outro, e a não deixar que as possibilidades que o dinheiro oferece permita os separar.
“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas
6.10).
o jornal batista – domingo, 23/02/14

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