terça-feira, 24 de novembro de 2009

O REI PELÉ


Rei, atleta do século, artilheiro do mundo, maior jogador de futebol de todos os tempos. São muitos os epítetos - todos eles merecidos - do ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o nosso Pelé. Com uma carreira fantástica, Pelé também consagrou o futebol brasileiro como o melhor do mundo. E se o futebol é responsável hoje por proporcionar momentos alegres a grande parte do povo brasileiro, Pelé tem sim parte dessa responsabilidade Biografia Mineiro de Três Corações, Pelé nasceu no dia 23 de outubro de 1940. Filho de Celeste Ramos do Nascimento e de João Ramos de Nascimento, mudou-se para Bauru, interior de São Paulo, aos 5 anos de idade. Seu pai, também conhecido como “Dondinho” no meio futebolístico, foi um excelente jogador profissional e um dos maiores cabeceadores do seu tempo. E foi ali, em Bauru, que Pelé deu os seus primeiros chutes ao gol! Aos 10 anos já atuava em um time juvenil de Bauru, apesar da idade mínima para participar ser de 13 anos. De Bauru, o já quase consagrado craque foi para o Santos Futebol Clube, seu primeiro time enquanto jogador profissional - e o time de seu coração. Isso tudo, com apenas 16 anos. Naquela época os jogadores costumavam se profissionalizar apenas após os 20 anos de idade. Ainda aos 16 anos, em 7 de julho de 1957, fez sua estréia vestindo a camisa da seleção brasileira, enfrentando (logo de cara) os argentinos. O mundo inteiro, porém, só veio a conhecer o craque no ano seguinte, na Copa da Suécia, em 1958. Na terceira partida do Brasil, insatisfeitos com o rendimento do time, os jogadores pediram ao técnico, Vicente Feola, a entrada de Pelé, que saiu do campo como a maior revelação de todos os tempos do futebol. E o Brasil conquistou o primeiro título da Copa do Mundo. Quatro anos depois, Pelé ganhou sua segunda Copa, no Chile, mas viu tudo de fora dos campos, pois saiu lesionado do time brasileiro ainda na primeira fase. Em 1970, Pelé liderou o que, para muitos especialistas foi o melhor time da história do futebol. Nessa Copa do Mundo, realizada no México, o ídolo voltou a protagonizar lances de rara beleza e ganhou de forma brilhante o tricampeonato. Pelé também disputou a Copa de 66, na Inglaterra, mas também se lesionou. O milésimo O milésimo gol de Pelé aconteceu em 19 de novembro de 1969, em jogo válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o campeonato brasileiro da época. Santos enfrentava o time do Vasco e aos 33 minutos do segundo tempo o zagueiro do Vasco, Renê, cometeu pênalti. Pelé cobrou com o pé direito no canto esquerdo do goleiro Andrada. Em suas declarações à imprensa ao final do jogo, Pelé pediu menos atenção ao futebol e mais atenção aos problemas sociais: “ Pensem nas criancinhas”. "Marcar mil gols, como Pelé, não é tão difícil. Marcar um gol como Pelé é."Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro Um ano depois da conquista na Copa do México, Pelé deixou oficialmente a seleção, num empate contra a ex-Iugoslávia no Maracanã, diante de 138.575 torcedores, que gritavam enlouquecidos : “fica, fica”. Naquela época, os jogadores não “viviam” tão bem do esporte como atualmente. E Pelé estudou, formando-se em Educação Física, pela Faculdade de Educação Física de Santos, em 1974. Ainda em 1974, Pelé mudou-se para os Estados Unidos, onde passou a defender o time do New York Cosmos. Sua missão não era fácil: transformar o futebol em um esporte popular nos EUA. Seu esforço não foi em vão. Atualmente os norte-americanos têm um campeonato fixo de futebol, e sua seleção participou de cinco Copas do Mundo pós Pelé. Em junho de 77, Pelé e o Cosmos bateram o recorde de público nos EUA. Em agosto o Cosmos tornou-se campeão norte-americano, e em outubro Pelé fez o seu jogo de despedida. A despedida No dia 1º de outubro de 1977 mais de 60 mil pagantes foram ver a despedida do Rei Pelé num confronto entre o Cosmos, pelo qual jogava, e a sua equipe do coração, o Santos. De acordo com o combinado, Pelé jogou o primeiro tempo vestindo a camisa do Cosmos e o segundo tempo com a camisa do Santos. Muito emocionado após o término do jogo, Pelé deu sua volta olímpica e repetiu a frase que correu o mundo: “Love, love, love”. A partir de então, Pelé tornou-se um homem de negócios. Também foi ministro de Esportes, em 1995, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. No ano 2000, Pelé foi eleito o JOGADOR DO SÉCULO, em eleição realizada pela FIFA, deixando para trás o craque argentino Diego Maradona. Um “clima” nada bom perdurou entre os dois jogadores até 2006, quando Pelé participou de um programa de televisão argentino apresentado pelo craque do Boca Juniors. Mesmo após ter deixado os gramados, Pelé continua fazendo sucesso. Recentemente foi lançado o filme “Pelé Eterno”, documentário sobre a história do jogador mostrando suas conquistas, os principais jogos e entrevistas com outros jogadores e familiares. Pelé também participou da comédia infantil "Os Trapalhões e o Rei do Futebol". O craque brasileiro também acompanha os principais eventos de futebol do mundo - por exemplo, participando do sorteio da Copa do Mundo e presenciando os principais amistosos. Em julho de 2007, mesmo sem jogar ele foi o grande astro da festa em homenagem ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. A partida, que teve como objetivo principal combater o racismo, contou com a presença de ex-astros do futebol mundial. 
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