terça-feira, 3 de novembro de 2009

IGREJA E FAMÍLIA “MIOJO”


Caráter: O caráter não se forma em relações instantâneas, superficiais e insossas. Requer tempo de convivência e troca de emoções, pois a fixação de conceitos e atitudes que formam o caráter só pode ser gradativa, progressiva e constante. O entendimento de cada verdade se suporta em verdades já entendidas, assim como a formação de uma atitude só se torna possível sobre o alicerce de atitudes já formadas. O resultado da “ Família Miojo” é o caráter mal formado, a falta do caráter firmado na estabilidade emocional, consolidado pela ética, pelo idealismo altruísta e pelo respeito. É o que constatamos todos os dias, bastando acionar o controle remoto da televisão ou clicar em qualquer página de informação no computador. A cultura do capitalismo sem alma e sem Deus, selvagem e cada vez, mais envolvente e competitivo, impede os relacionamentos duradouros na família, na escola e mais ainda no trabalho. Seria de se esperar que a família cristã fosse a formação do caráter cristão e que as igrejas fossem as agências onde as famílias pudessem encontrar o clima espiritual ideal para adquirirem os valores estáveis e profundos do Evangelho, de forma que os filhos dos lares cristãos adquirissem o caráter de Cristo. O que vemos porém? Muitas igrejas estão parecendo cada vez mais “ igrejas Miojo. Os relacionamentos vão se tornando instantâneos e superficiais, sem a profundeza do Espírito, sem o compromisso de fé que encontra em missões os seu idealismo e na mordomia o seu fundamento. Procure verificar quantas igrejas contribuem para missões e qual o percentual de membros das igrejas que são fiéis na mordomia dos seus bens representada em seus dízimos. A família cristã recebe constante e insidiosa influência secular e não está encontrando na igreja, em muitos casos, nem a proteção nem o exemplo de uma cultura formadora do caráter solidamente construído. Se a família e a igreja cristã perder o sabor ( e creio que já esta perdendo, pois se isolam em grupos e já não se confraternizam, e nem demonstram amor uns pelos outros, trazendo para dentro das igrejas, mundanismo e modismos), com que se há de ser salgado o mundo? Precisamos reagir! Nossas famílias e igrejas não podem ser “ Famílias Miojo e Igrejas Miojo “. Precisamos manter relacionamentos mais espontâneos e menos instantâneos. 
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